Exames ajudam no diagnóstico do câncer

O câncer é uma das doenças mais temidas pela população mundial, pois quando não diagnosticada precocemente é extremamente invasiva, diminuindo as chances de cura. Conscientes disso, médicos lançam mão dos recursos das análises clínicas, tanto para diagnóstico como para o tratamento.

Sabendo da importância dos exames e da dificuldade da população usuária do Sistema Único de Saúde (SUS) em ter acesso a esse tipo de exame, o Centro de Patologia e Medicina Laboratorial (CPML), unidade complementar da Uncisal, realiza os exames 100% pelo SUS. “Temos compromisso com a população, tanto quanto os médicos, e sabemos que muitos profissionais deixam de solicitar os exames de marcadores tumorais para não expor o paciente a peregrinação por laboratório do SUS. Como unidade complementar de uma Universidade estamos cumprindo nosso papel”, destaca o professor Zenaldo Porfírio, gerente do CPML.

Porfírio reforça ainda que o Centro de Patologia tem condições de realizar cerca de 500 exames marcadores tumorais por mês, e que este feito daria uma celeridade muito relevante no diagnóstico e tratamento do câncer.

Segundo o farmacêutico/bioquímico Valter Alvino, os exames de Testoterona, CEA (Antígeno Carcionoembrionário), Beta-HCG quantitativo, AFP (alfafetoproteína), DHEA-S (sulfato de dehidroepiandrosterona) e PSA (antígeno prostático específico) livre e total servem como marcadores tumorais. “É importante para o serviço de análises clínicas dá o suporte necessário à Medicina, especialmente, por termos responsabilidade com a saúde, inclusive através de pesquisas”, destaca.

O DHEA-S, por exemplo, é útil no diagnóstico de doenças endócrinas. Em concentração muito elevada nas mulheres indica tumor suprarrenal. O Beta-HCG, dependendo do nível, pode identificar gravidez anormal, risco de aborto ou até a indicação de neoplasmas malignos, como tumores testiculares ou carcinoma ovariano.

O AFP, além da identificação em pacientes com carcinoma das células hepáticas, também é marcador tumoral importante na gestação e deve fazer parte do pré-natal. Para se ter idéia, o AFP em níveis elevados no início da gravidez indica defeitos do tubo medular, enquanto que as concentrações diminuídas do AFP no soro materno são indicadores da Síndrome de Down.

O CEA em altos índices são encontrados em vários tipos de tumores. Nos níveis mais elevados estão presentes em 65% dos pacientes com carcinoma colorretal com metástase óssea e hepática. Em níveis elevados, o CEA também identifica o câncer de mama, pulmão, ovário, tireóide e tumores de cabeça e pescoço. “Vale ressaltar que a leitura do exame e o diagnóstico dependem do perfil do paciente. Todos os exames devem ser prescritos e analisados pelo médico, tendo em vista que na maior parte dos casos pode ocorrer alterações em virtude de outras alterações não malignas”, salienta o farmacêutico.

Fonte: Wedja Santos/Assessoria

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