Caravana Desarma Brasil se reúne com superintendente da PF em Alagoas

Priscylla Régia/Alagoas24HorasPriscylla Régia/Alagoas24Horas

Representantes da Caravana Desarma Brasil se reuniram nesta quinta-feira, 18, à tarde com o superintendente da Polícia Federal em Alagoas, José Pinto de Luna, para debater a aplicação do Estatuto do Desarmamento no Estado. Criada com o objetivo de ampliar e melhorar a Campanha de Desarmamento no País, a Caravana que está em sua sexta edição e já percorreu quase todos os estados brasileiros, chega pela primeira vez a Alagoas.

Suzana Varjão, representante da Caravana, disse que a cada 15 minutos uma pessoa morre no País vítima de arma de fogo. “O Brasil está no topo do ranking mundial como o lugar onde mais se mata por arma de fogo”, afirmou, acrescentando que depois da criação do Estatuto do Desarmamento, as mortes caíram de 39 mil para 34 mil.

“Queremos mobilizar a sociedade e a mídia contra o armamento. Os números mostram que pessoas que têm armas em casa acabam sendo mortas por essas próprias armas, ou seja, ter uma arma é uma falsa proteção”, frisou.

Entre outros dados, a representante citou que 80% das armas comercializadas no País são de origem nacional e que 68% das armas apreendidas nas mãos de bandidos foram roubadas de pessoas que possuíam o porte legal.

O superintendente da PF disse que, até dezembro do ano passado, três mil pedidos de porte foram protocolados na Polícia Federal em Alagoas. “São cerca de 50 registros por dia liberados após um processo rigoroso para definir àqueles que estão aptos. Homens de bem devem andar desarmados por convencimento e os bandidos pela lei”, resumiu Pinto de Luna.

Nesta sexta-feira, a partir das 9 horas, a Caravana participa de uma Sessão Pública na Assembléia Legislativa; Criada em março de 2005, a Caravana visa consolidar o Estatuto do Desarmamento, informando a sociedade sobre o seu conteúdo e fiscalizando sua implementação. Participam dela diversas organizações que trabalham com temas relacionados à segurança pública, ao enfrentamento da violência e à promoção da Cultura de Paz.

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