Conhecido da Polícia por diversos delitos cometidos em Maceió, o integrante do grupo de Aranha, Moisés Santos da Costa Júnior, conhecido como Gil Bolinha voltou a ser preso na tarde desta sexta-feira, 19, por policiais do DEIC, no Shopping Miramar, no bairro do Feitosa.
Segundo informações dos próprios policiais, o acusado foi flagrado entregando uma quantia em dinheiro ao seu advogado, Pastor Saulo. Após a prisão, Bolinha foi levado para a Delegacia de Repressão ao Narcotráfico (DRN) e em seguida foi encaminhado à sede da Polícia Civil, em Jacarecica, onde será ouvido pelo delegado-geral de Polícia Civil, Marcílio Barenco.
Gil Bolinha já havia sido preso pelo 4º BPM na noite desta quinta-feira, 18, na companhia de Carlos Eduardo da Silva, 22 anos. Eles foram detidos em um quarto de um bar com 350 gramas de crack, duas balanças de precisão, um celular e R$ 27 em espécie. Os dois foram encaminhados à Deplan I, no Farol, e apesar do flagrante, foram liberados.
Segundo apurou a reportagem do Alagoas24Horas na manhã de hoje, Gil Bolinha foi colocado apenas como testemunha no encaminhamento da prisão. O único que foi autuado em flagrante foi o dono do bar em questão, identificado como Edson Silva Gonçalves. O chefe de serviços da Deplan I informou que a droga foi encontrada no bar e que Gil Bolinha estava no local por coincidência, por isso foi liberado. A Polícia ignorou o fato de ele ter dado nome falso à Polícia: Jonatan da Silva Santos.
Investigações
Segundo informações colhidas junto ao DEIC, a liberação de Gil Bolinha teria sido efetuada mediante pagamento de propina, no valor de R$ 15 mil, ao delegado que lavrou o flagrante, Eulálio Rodrigues, e outros agentes.
As informações chegaram à Polícia Civil por meio de denúncia e dão conta que o valor teria sido pago pelo traficante conhecido como Aranha, que se encontra preso no sistema prisional.
Nesta tarde a direção da Polícia Civil se reuniu para discutir os procedimentos a serem adotados. O Alagoas24Horas recebeu informações de que será designado um delegado especial para o caso, cujo nome ainda não foi divulgado, e que a PC vai abrir inquérito na Corregedoria para apurar a participação do delegado e agentes no esquema criminoso.
