Prefeitura garante abastecimento na Barra Nova

Pablo de Luca/AssessoriaPablo de Luca/Assessoria

Não vai mais faltar água no povoado Barra Nova. A garantia é do presidente do Serviço de Abastecimento de Agua e Esgoto – SAAE, de Marechal Deodoro, Augusto Cesar Andrade Cruz. Ele acaba de concluir a primeira etapa de um planejamento de estruturação do abastecimento de água do município, implantado pelo Prefeito Cristiano Matheus, que havia se comprometido com moradores do povoado de que resolveria o problema antigo, em pouco tempo.

Assim que assumiu a Prefeitura, Cristiano Matheus foi chamado para uma reunião de moradores do povoado Barra Nova. Os moradores mostraram sua indignação com o problema, que há anos lhes causava sérios transtornos. O presidente do SAAE, Augusto César, também participou da reunião. Ele explicou que assumiu o órgão completamente sucateado, com as bombas sem manutenção adequada e sérios riscos no sistema de abastecimento em toda cidade.

O Prefeito se comprometeu com os moradores, de que resolveria o problema em poucas semanas. Para que isto acontecesse, ele se reuniu com a equipe técnica para um plano de ação. O planejamento é de reestruturação de todo sistema de abastecimento de Marechal Deodoro. Cristiano também determinou a aplicação imediata de recursos em ferramentas, maquinário e perfuração de novo poço para garantir o abastecimento de água na Barra Nova. E assim foi feito.

Foi perfurado um novo poço na região do Tabuleiro do Pólo, de onde jorra 21 mil litros de água boa por hora. Somados ao outro poço da mesma capacidade, que teve a tubulação e bomba substituídos, agora são 42 mil litros de água por hora bombeados para os moradores do povoado Barra Nova. "Com tanta vasão, não há mais como faltar água na Barra Nova. A não ser que tenha falta de energia elétrica nas bombas", explica Augusto César.
O Prefetio Cristiano Matheus disse que os moradores da Barra Nova já não suportavam mais a situação e que a irritação e revolta dos moradores, que durava anos, era bastante compreensível. "Por isto que nós desenvolvemos este plano de ação. Que só a primeira etapa foi colocada em prática. E com isto já foi o suficiente para resolver o problema da Barra Nova", disse Cristiano.

Fim da falta d’água

Antigamente dois poços forneciam água para a Barra Nova e não davam conta do consumo. Eles estavam instalados no Tabuleiro do Pólo. Um poço tinha capacidade para 7 mil litros de água por hora. Estava com sérios problemas de manutenção e foi desativado. Em seu lugar foi perfurado um outro poço, com capacidade três vezes maior, 21 mil litros por hora.O segundo poço estava funcionando precariamente. Precisou ser temporariamente interditado para remoção de entulhos, troca de tubulação e substituição da bomba. Agora são dois poços atendendo a região da Barra Nova. Juntos, com capacidade de 42 mil litros por hora.

Percurso

Atualmente o SAAE tem vários poços espalhados pela cidade. No caso específico para atender a Barra Nova, são os dois poços perfurados no Tabuleiro do Pólo. Os dois poços juntos, dão uma vasão de 42 mil litros de água por hora. O técnico em manutenção e elétrica, Paulo Luis da Silva, há 9 anos trabalhando no SAAE, explica que a água percorre cerca de três a quatro quilómetros, até chegar no sistema de captação na barragem de Volta Dágua, perto do Broma.

O seu José Jonas Santos é quem cuida do sistema de captação de Volta Dágua. Ele trabalha no SAAE há 29 anos e explica que além dos dois poços do Tabuleiro do Pólo, também é bombeado para os reservatórios da Barra Nova, a água captada da barragem. São nascentes de água num raio de 100 metros que enchem a barragem.

Diariamente são coletadas amostras da água fornecida aos usuários e analisadas em laboratório do SAAE. Trabalho que José Jonas também sabe como acompanhar. Com anos de experiência e ajuda de um medidor de pureza, ele pode saber o nível adequado de cloro e outros produtos utilizados para garantir a qualidade do líquido consumido pelos usuários do SAAE. "Quem abre a torneira em casa, na Barra Nova, não sabe que até chegar lá, a água corre 8 ou 9 quilómetros nos canos e quanto trabalho dá pra isto acontecer", comenta José Jonas.

Fonte: Carlos Roberts/Assessoria

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