Representantes das secretarias de Estado da Saúde, Gestão Pública, Educação e Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas (Uncisal) irão compor um grupo de trabalho que será responsável pela avaliação da saúde dos servidores estaduais.
A iniciativa será destinada a todos os servidores, mas numa primeira etapa vai atender aos servidores da Educação, principalmente os professores, com o objetivo de evitar os afastamentos decorrentes de licenças médicas.
O secretário Herbert Motta explicou que é necessária a criação de um protocolo de atendimento dos servidores que apresentam problemas de saúde. ”Após a perícia, os servidores poderiam ser encaminhados para o Cerest (Centro de Referência Estadual em Saúde do Trabalhador), que definiria que tipo de atendimento o servidor necessita. A Uncisal pode ser referenciada nos serviços de fisioterapia, terapia ocupacional, dentre outros”, sugeriu.
“Nosso objetivo é realizar um trabalho integrado envolvendo diversas secretarias para um objetivo comum, que é elaborar um plano de prevenção e tratamento da saúde dos servidores”, informou o secretário de Estado da Educação, Rogério Teófilo, acrescentando que o levantamento do número de licenças médicas dos professores não foi uma ação punitiva.
O secretário Guilherme Lima informou que, muitas vezes, o abandono de emprego e a inassiduidade habitual dos servidores têm como origem o alcoolismo, uso de drogas e transtornos mentais. "Precisamos estruturar um setor para que todos os servidores possam ser tratados, em especial os da educação, saúde e segurança pública, visto que grande parte das licenças é oriunda dessas áreas".
