Segurança de político é executado no Farol; Polícia já teria suspeitos

Alagoas24horasApesar de portar uma pistola, militar sequer esboçou reação

Apesar de portar uma pistola, militar sequer esboçou reação

A morte do cabo da Polícia Militar de Alagoas Sérgio Carlos Marcolino, ocorrida na noite desta segunda-feira, dia 27, no cruzamento da Avenida Afrânio Lages com a Rua Joaquim Nabuco, no bairro do Farol, seria um crime com conotação política. É o que acredita o candidato a vice-prefeito no município de União dos Palmares, Emanuel Paulo da Silva, o Paulinho do PT, para quem o cabo trabalhava.

Paulinho afirma que o crime do militar estaria ligado ao atentado sofrido por ele um dia antes das eleições, no ano passado. O atentado aconteceu no dia 4 de outubro de 2008, no Distrito de Rocha Cavalcante, zona rural de União dos Palmares. No dia do atentado, Paulinho do PT estava acompanhado do cabo Sérgio Carlos, que foi ferido com um tiro.

Em entrevista ao Alagoas24horas, Emanuel Paulo disse que não tem dúvida de que o crime seja político. Segundo o procurador do INSS, Sérgio Carlos teria sido procurado por ‘amigos’ no último domingo, em União dos Palmares, e aconselhado a deixar a segurança de Paulinho, ‘ou morreria junto com ele’. O militar relatou o episódio ao político.

Sérgio Carlos, que estava lotado no Batalhão de Guarda (BPGd), foi assassinado na noite de ontem com seis tiros de pistola 380. O militar foi atingido na cabeça, costas, pescoço e braço esquerdo e mesmo estado com uma pistola – e três carregadores – não conseguiu esboçar reação. De acordo com informações colhidas pelo delegado Geraldo Carvalho, que estava de plantão na Deplan I, a vítima teria sido abordada por outro motoqueiro, quando parou no semáforo.

O militar não estaria portando documentos e foi reconhecido pelos integrantes da guarnição do Batalhão de Rádio-Patrulha que atenderam a ocorrência. Uma equipe do Samu também foi deslocada para o local, mas já encontrou a vítima sem vida. O corpo de Sérgio Carlos foi encaminhado para o Instituto Médico Legal Estácio de Lima, onde se encontra. O corpo deverá ser submetido à necropsia e posteriormente liberado para sepultamento.

Sérgio Carlos havia chegado a Maceió no começo da noite de ontem, poucas horas antes de ser assassinado. De acordo com informações apuradas pelo Alagoas24horas, a polícia já teria suspeitos da morte do militar, mas a identidade não foi revelada para não atrapalhar as investigações.

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