Hospital de Custódia fica pronto em oito meses

Dentro de oito meses, o governo do Estado vai colocar em funcionamento o Hospital de Custódia, construído na área do complexo prisional, no Tabuleiro do Martins. Após superar entraves burocráticos e financeiros, a Secretaria da Defesa Social garantiu o aporte de recursos no valor de R$ 1,2 milhão para a unidade de saúde, que vai prestar atendimento médico aos reeducandos.

Em reunião nesta terça-feira, 28, com o vice-governador do Estado José Wanderley Neto, secretário de Estado da Defesa Social, Paulo Rubim, e dirigentes das secretarias da Saúde e Infraestrutura, Intendência do Sistema Penitenciário e do Serviço de Engenharia de Alagoas(Serveal), técnicos envolvidos no projeto definiram o prazo de até oito meses para a entrada em funcionamento do hospital, que funcionará como um ambulatório 24 horas.

Construído em 2003, a unidade teve seu funcionamento embargado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), antes mesmo de sua inauguração. Mas o atual governo resolveu se empenhar para colocar o hospital em funcionamento, com o objetivo de prestar um atendimento médico aos reeducandos mais ágil, evitando o encaminhamento de presos para unidades da rede pública estadual.

Na reunião, o vice-governador garantiu que a Secretaria da Saúde irá disponibilizar os recursos complementares ao projeto do hospital, cujos equipamentos serão adquiridos pelo Depen (Departamento Nacional Penitenciário). O custo total do projeto é de R$ 1,7 milhão, dinheiro que será bancado pelo Estado.

Com relação aos servidores — médicos e enfermeiros – a saída encontrada pelo governo do Estado foi a contratação de profissionais por meio da terceirização do serviço médico. Segundo José Wanderley Neto, a proposta está em análise pela Procuradoria Geral do Estado. “Estamos empenhados em colocar em funcionamento o hospital o mais rápido possível, visando prestar um atendimento mais humanizado aos presos”, disse.

Atualmente, os reeducandos que necessitam de atendimento médico são encaminhados aos hospitais da rede pública estadual, ocasionando custos para o sistema prisional, além de facilitar as tentativas de fuga e resgate de presos. Com a unidade de saúde, o atendimento será realizado dentro do próximo complexo prisional, prestando serviços de emergência e ambulatorial, incluindo cirurgias de pequeno porte.

Fonte: Agência Alagoas

Veja Mais

Deixe um comentário

Vídeos