Batalhão Ambiental começa a utilizar pistola taser

Cláudia Galvão/Alagoas24Horas'Acusado' recebe descarga de 5 mil watts

‘Acusado’ recebe descarga de 5 mil watts

O Batalhão de Policiamento Ambiental (BPA) da Polícia Militar Alagoas inicia na próxima semana a utilização das pistolas taser M26, adquiridas por meio de convênio junto à Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), em operações do batalhão. Cerca de 90% dos efetivo do batalhão já recebeu instrução para utilizar o armamento de baixa letalidade.

O armamento foi adquirido pela Secretaria de Defesa Social e distribuído entre todos os batalhões. No BPA, a arma será utilizada em fiscalizações e operações de campo no combate a crimes ambientais. De acordo com o tenente Anderson Barros, que está ministrando a instrução para os militares do batalhão, a pistola taser é uma arma não letal que emite ondas T – as TWaves – que paralisam o criminoso, pois, interrompem a comunicação do cérebro com o corpo. O resultado é paralisação imediata. “Os dardos energizados provocam incapacidade na comunicação entre o cérebro e os músculos, imobilizando o acusado”, explicou.

Ainda segundo o oficial, a arma, criada nos Estados Unidos, já teria sido testada em mais de 300 mil pessoas, sem resultar em morte. A descarga, de cerca de 5 mil volts, não teria provocado a morte nem mesmo em cardíacos. “Não há restrições, o equipamento foi devidamente testado e não provoca a morte se usado de forma adequada”. Outro dado impressionante do armamento, as pistolas podem atirar a uma distância de até 10,6 metros, propiciando segurança ao militar durante uma operação de campo.

O equipamento ainda possui ‘memória artifical’, ou seja, os disparos efetuados ficam registrados no equimanento, o que pode facilitar futuras investigações disciplinares.

Além da utilização da taser, o BPA passou a contar em seus quadros com integrantes da Guarda Nacional Ambiental. No começo deste ano, cinco praças foram enviados a Brasília onde participaram de um curso, onde receberam noções de legislação ambiental, foram submetidos a teste físicos e treinamento de campo, e passaram a integrar a Guarda Nacional. Na prática, os militares passam agora a integrar uma força especializada na defesa ambiental em todo o território nacional. O Batalhão Ambiental de Alagoas participa do curso pela terceira vez, a primeira com praças.

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