Mais um deputado entra de licença médica na Assembleia

Mais um deputado entrou de licença médica na Assembleia Legislativa de Alagoas (ALE). Desta vez, João Beltrão solicitou a licença para tratamento de saúde durante 121 dias, período necessário para que o suplente Jefferson Moraes (DEM) assuma a cadeira, o que deve ocorrer na próxima sessão ordinária, terça-feira (6).

Com o pedido de licença aprovado por unanimidade em plenário nesta quinta-feira, 01, Beltrão é o terceiro deputado estadual envolvido na Operação Taturana a se licenciar do cargo desde o dia 15 de julho passado, quando os parlamentares que estavam afastados por decisão da justiça voltaram a ALE por determinação do Supremo Tribunal Federal (STF).

O deputado entra de licença um dia depois de ter usado a tribuna da Casa para denunciar que um promotor teria revelado que a próxima operação policial será realizada em Coruripe – onde seu filho, Marx Beltrão, é prefeito – somente para atingi-lo. Ele também denunciou que o ex-superintendente da Polícia Federal, José Pinto de Luna, usou o carro da PF para participar de reuniões nos municípios.

Licenças

No começo de setembro, o deputado Dudu Albuquerque abriu o período de licenças médicas por 121 dias, deixando a vaga para George Clemente, que pediu afastamento no mesmo dia que assumiu. Com o pedido, a vaga ficou para o segundo suplente, Álvaro Guimarães, ex-prefeito de Campo Alegre.

Poucos dias depois, no dia 23 de setembro, foi a vez do deputado Cícero Ferro entrar de licença. Como o pedido foi de apenas 30 dias, o suplente não foi convocado.

Ferro entrou de licença para tratamento de saúde no mesmo período em que o Tribunal de Justiça de Alagoas encaminhou ao Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido de intervenção federal na ALE, do qual foi o pivô.

Avaliação

Em um pronunciamento nesta tarde, o deputado Antônio Albuquerque questionou a quantidade de licenças concedidas pela Casa. Ele disse que era preciso tomar cuidado e avaliar essas licenças, já que elas acabavam gerando despesas para a Assembleia, que já tem problemas financeiros.

"Não tenho nada contra as licenças médicas, até porque é um direito do deputado e o mandato é pessoal e intransferível, mas tem que se pensar nos custos que isto gera, pois é a população que paga a conta", frisou Albuquerque, referindo-se as licenças de 121 dias, que acarretam na convocação de um suplente e mais despesas para o Poder Legislativo.

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