Polícia diz que pedirá prisão de 11 sem-terra

Jader Biazon, delegado responsável pela investigação da ocupação de uma fazenda na cidade de Borebi, interior de São Paulo, pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) até a última quarta-feira disse nesta segunda que deve pedir a prisão preventiva de 11 integrantes do movimento.

A polícia deve pedir a detenção preventiva com a alegação de que os investigados não têm residência fixa. Eles podem ser indiciados por formação de quadrilha.

Nesta segunda, 10 funcionários da Cutrale, empresa dona da fazenda invadida, consertam máquinas que teriam sido danificadas pelos invasores.

A fazenda foi ocupada pelo MST no último dia 28. Os manifestantes permaneceram até a última quarta-feira e, durante o tempo em que estiveram no local, destruíram parte da lavoura de laranja.

O MST afirmou que a derrubada do laranjal foi um "ato de desespero" e negou que a derrubada de parte das árvores da fazenda possa ser qualificada como vandalismo. O MST também negou a destruição de tratores e equipamentos da propriedade, como afirmam a Cutrale e a Polícia Militar. O movimento diz que os equipamentos já estavam danificados antes da chegada dos manifestantes.

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