Dois duplos assassinatos, e outros 12 assassinatos foram registrados pela Polícia Militar de Alagoas apenas no plantão das últimas 24 horas. A exemplo do mês de setembro, quando os índices de criminalidade no Estado voltaram a subir, outubro promete manter a mesma tendência.
Os crimes foram registrados nas cidades de Rio Largo, Pilar, Cajueiro, Arapiraca em vários pontos de Maceió. A maior semelhança entre os crimes, nenhum dos acusados foi preso pela polícia. Outra semelhança, a utilização de armas de fogo – em sua maioria – o que comprova a comercialização e utilização de armas à revelia das autoridades competentes.
Em Maceió, sete crimes violentos foram registrados. Embora tenham ocorrido em pontos distintos da cidade, os duplos homicídios tiveram características em comum, as vítimas foram encurraladas pelos assassinos, que fugiram sem deixar pistas. Nos dois casos, as vítimas seguem sem identificação alguma.
Nos outros dois crimes, dois estudantes foram mortos. O primeiro teve o pescoço cortado e seu corpo foi localizado na Praia da Sereia. A segunda vítima foi morta quando saía de uma escola no bairro do Jacintinho. A terceira vítima na região metropolitana seria usuária de drogas e autora de pequenos furtos.
Na grande Maceió, no município de Pilar, a cidade registrou o segundo homicídio em menos de 24 horas. Segundo informações da polícia, a vítima foi emboscada na zona rural da cidade. Na cidade de Cajueiro, dois irmãos foram mortos durante briga doméstica por outros dois irmãos.
Em Arapiraca, o corpo de uma mulher, que teria sido morta a pedradas, foi encontrado no começo da manhã de hoje, em um terreno baldio do bairro Itapoã. A vítima não portava qualquer documento. Ainda foi registrado assassinato na COHAB.
As vítimas dos assassinatos foram identificadas pelo Instituto Médico Legal como Cleidson Romão dos Santos, Josivaldo Agripino Pereira dos Santos, João Paulino dos Santos, Paulo Paulino dos Santos, Cícero Manoel Silva Barros, Harisson Elias Neri Rocha, Cristiano Santos da Silva, Jadilson da Silva Costa, Cícero Amaro da Silva, além de sete corpos não identificados.
