‘O filho dele vai saber que teve um pai herói’, disse Rubim durante enterro de policial

Vanessa Alencar/Alagoas24horasPoliciais do Tigre compareceram em peso ao sepultamento

Policiais do Tigre compareceram em peso ao sepultamento

Comoção e homenagens marcaram o sepultamento do agente do Tático Integrado Grupamento de Resgates Especiais (Tigre), Anderson Lima da Silva, de 41 anos, na tarde desta sexta-feira, 13, no Campo Santo Parque das Flores. Além de familiares e amigos do policial, a cerimônia fúnebre contou com a participação da cúpula da Segurança Pública do Estado, policiais federais, civis e militares, além de homens do Exército.

O Exército Brasileiro prestou uma homenagem à vítima, ex-aluno do NPOR (Núcleo Preparatório de Oficiais da Reserva) com uma salva de tiros acompanhada pelos agentes do Tigre. Já os integrantes do Sindicato dos Policiais Civil de Alagoas (Sindpol), compareceram ao sepultamento vestidos de preto para indicar o luto da categoria.

“Estamos aqui para mostrar nossa dor e revolta com a violência que nos rodeia”, disse o diretor sindical Ascânio Junior, que destacou a presença de pelo menos 300 policiais no local. Ao final do sepultamento, os policiais seguiram em carreata até a frente do Palácio República dos Palmares, no Centro.

O secretário de Defesa Social, Paulo Rubim, falou à imprensa sobre o caso e afirmou que a Segurança está em luto pela perda do policial. “Anderson era um verdadeiro policial, um exemplo de herói que morreu em defesa da sociedade. O filho dele, que tem 11 anos, vai saber que teve um pai herói”, frisou Rubim, destacando que Anderson morreu ao pedir ajuda a alguém que acreditava ser um policial militar.

Segurança Pública

Prisões – Questionado sobre os índices alarmantes de violência e o aumento de assaltos em Alagoas, o secretário Paulo Rubim justificou que “não se pode evitar que existam bandidos. Cabe à Polícia ser eficiente”. “Ultimamente os assaltantes não tiveram êxito em nenhum assalto a banco. Quando não prendemos na hora, prendemos depois”, afirmou o secretário.

Farda – Rubim destacou, em relação ao uso de farda da PM por um dos assaltantes, que esta não é a primeira vez que um fato como este ocorre. Segundo ele, uso de fardas da PM, PF e do Exército foram presenciadas em assaltos. “Isso é comum em outros lugares”, disse acrescentando que, se os seguranças pudessem observar, concluiriam que a farda do suposto PM não era adequada.

O secretário lembrou que o Projeto de Lei sobre o controle da venda de fardas das Polícias Militar e Civil de autoria do deputado estadual Alberto Sextafeira (PSB), aprovado em setembro passado pela Assembléia Legislativa de Alagoas, deverá ajudar no combate á venda irregular.

Segundo o projeto, haverá normatização da industrialização e comercialização de uniformes ou qualquer tipo de farda, colete, distintivos e acessórios de uso exclusivo e restrito da polícia civil e militar, bem como dos agentes penitenciários no âmbito do Estado de Alagoas.

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