Dino Júnior é indiciado pela PF por corrupção eleitoral

Depois da polêmica acerca do pedido de licença médica do vereador por Maceió, Dino Júnior, que estava sob investigação da Polícia Federal, ele compareceu à sede da PF na tarde desta segunda-feira, 16, para depor e saiu de lá indiciado. A informação é do delegado Políbio Brandão Duarte, responsável pelo inquérito.

Dino Júnior foi um dos vereadores investigado na Operação Voto de Cabresto, que apura a participação de políticos em crime de corrupção eleitoral ativa – compra de votos – durante o pleito de 2008.

O vereador não quis falar com a imprensa na saída da PF. Seu advogado, José Fragoso disse que o depoimento era de rotina e que já havia sido provada a inocência de Dino Júnior no caso. O advogado disse ainda que as listas com nomes de eleitores não lhe pertenciam.

Contrariando sua afirmação, o delegado Políbio Brandão Rocha afirmou que "nada do que ele apresentou ou argumentou foi suficiente diante do inquérito confeccionado".

Polícia Federal

No dia da eleição, 3 de outubro do ano passado, foram presos cabos eleitorais de Nery Almeida na porta de uma loja de veículos pertencente a Luciano Carvalho. Eles foram flagrados com listas que podem ser cadastros de eleitores. Durante a operação Voto de Cabresto, a PF apreendeu as listas e valores pagos durante as eleições, além do computador pessoal de Almeida.

Na época, o foco principal não eram os correligionários, mas os vereadores eleitos. A PF queria a origem do dinheiro utilizado nas campanhas. No caso de Dino Júnior, os mandados foram assinados pela juíza Esther Manso.

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