Sesau emite nota oficial sobre suposta vítima

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) informa que, em função da dos rumores na imprensa sobre o caso de uma paciente atendida Hospital Universitário (HU) e posteriormente por técnicos do Laboratório Central de Alagoas (Lacen) para coleta de material biológico, que ela apresentou sintomas suspeitos de Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB), mais conhecida como Doença da Vaca Louca.

A suspeita aconteceu porque ela está acometida por ela ter apresentado desordem cerebral, decorrente, possivelmente, da ação de uma proteína infectante, que é denominada Prions e se caracteriza por ocasionar a morte das células cerebrais, formando, no cérebro da vítima, buracos parecidos com esponja.

Após ter sido atendida por um médico, que suspeitou da doença, a equipe técnica do Laboratório Central de Alagoas (Lacen/AL) foi requisitada, a fim de colher amostras de material biológico da paciente e remetê-las para exame comprobatório no Laboratório Adolf Lutz, em São Paulo.

Como trata-se, apenas, de uma suspeita e, até agora, nada está confirmado, há a necessidade de fazer a investigação da patologia, mesmo que não haja um tratamento medicamental para ela.

Diante deste fato, que está, apenas, sob investigação, a direção do Lacen/AL afirma que não há motivo para pânico, uma vez que a paciente esteve em viagem ao exterior. Por isso, caso se comprove que ela é vítima da Encefalopatia Espongiforme Bovina, sua contaminação deve ter ocorrido fora do Brasil, o que caracteriza que não há a necessidade de se evitar o consumo de carne bovina e ovina, já que a doença nunca foi registrada no País.

A Sesau reitera, ainda, que a contaminação da doença – que ainda não está confirmada na paciente –, acontece, apenas, por meio da ingestão de carne infectada e, não, em razão do contato direto com um possível paciente, vitimado pela EBB. Doença que, aliás, foi descoberta em 1988 no Reino Unido e que é confundida, na maioria dos casos, com uma anomalia degenerativa, que apresenta os mesmos sintomas ocasionados pela proteína infectante Prions.

Fonte: Ascom Sesau

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