Alagoas contará com 11 Unidades de Pronto Atendimento
A coordenadora nacional das Unidades de Pronto Atendimento (UPA’s) do Ministério da Saúde (MS), Carla Marques, esteve reunida na segunda-feira (14) com o secretário da Saúde, Herbert Motta, para anunciar a habilitação de mais seis UPA’s para Alagoas. No total, serão construídas no Estado 11 unidades, sendo três em Maceió e as demais em sete municípios.
As unidades de pronto atendimento 24h possuem uma estrutura de complexidade intermediária entre as postos de saúde e as portas de urgência hospitalar. Até 2010, o governo federal pretende implantar em todo o Brasil 500 unidades; até este mês 246 já foram habilitadas.
Em Alagoas, serão construídas três unidades em Maceió e as demais nos municípios de Delmiro Gouveia, Palmeira dos Índios, Maragogi, Viçosa, Penedo, Pão de Açúcar e Arapiraca. O valor das UPA’s varia entre R$ 1,7 a 2,6 milhões, dependendo do porte da unidade. Segundo Carla Marques, o governo federal repassa para os estados os recursos para construção e aquisição de equipamentos e depois libera 50%do valor necessário para o custeio.
De acordo com o secretário Herbert Motta, as unidades trarão mais eficiência e agilidade para o atendimento de urgência. “A implantação das unidades de pronto atendimento faz parte da política do governo estadual de proporcionar agilidade aos serviços de saúde em Alagoas”, disse Motta, informando que um médico e um enfermeiro fazem parte da equipe da UPA’s, que possuem capacidade de efetuarem exames rápidos.
Programa Mais Saúde
No total, o Ministério está investindo R$ 193 milhões na construção de 126 unidades em todo o País. “A meta é acabar com a superlotação de hospitais, reduzir as filas de espera e prestar um atendimento de urgência altamente qualificado”, afirmou a coordenadora do MS.
A implantação das UPA’s faz parte da execução do Programa Mais Saúde, destinado a qualificar o Sistema Único de Saúde (SUS) em suas diversas áreas. A proposta é prestar atendimento emergencial de baixa e média complexidade 24 horas aos portadores de quadro clínico agudo e atender às diversas demandas da população, especialmente à noite e nos fins de semana, quando a rede básica e o Programa Saúde da Família (PSF) não funcionam.
As unidades recebem a população e avaliam cada situação. Os pacientes podem ser tratados e liberados, permanecer em observação por até 48 horas ou ser removidos para um hospital, em casos de natureza cirúrgica ou trauma. Nestes casos, as UPA’s fazem o primeiro atendimento, a estabilização e o diagnóstico que vai definir a necessidade de encaminhar o paciente para uma unidade hospitalar.
