Quadrilha de pistoleiros é presa em operação policial

Priscylla Régia/Alagoas24horasPriscylla Régia/Alagoas24horas

A cúpula da Segurança Pública de Alagoas concedeu, na tarde desta sexta-feira, 18, entrevista coletiva sobre a Operação Estanque, que resultou na prisão de uma quadrilha de pistoleiros e na apreensão de vários celulares, três pistolas calibres 380, ponto 40 e 9 mm, R$ 882 em espécie, três revólveres 38, cinco veículos e uma motocicleta.

O secretário de Defesa Social, Paulo Rubim e o adjunto Washington Luiz estiveram presentes da coletiva e esclareceram que a quadrilha estava sendo monitorada há seis meses e atuava em Maceió e Arapiraca.

"Eles agiam há oito meses e estavam sendo acompanhados pela polícia. Há envolvimento de militares no bando, que supostamente teria participação em roubo de cargas. Com a prisão dos acusados mais de 10 homicídios serão esclarecidos a partir de agora", afirmou.

Durante a operação Estanque, 15 pessoas foram presas e três ainda estão sendo procuradas pela PC. O chefe da quadrilha, identificado como Edinaldo Cícero da Silva, o ‘Nem’, e os seus comparsas Tiago Gomes, Laércio Pedro dos Santos, Manoel Cleiton dos Anjos (Neném), Josivania Pereira da Silva, José Adailzo da Silva, o Coroa, Edivaldo Paulino dos Santos e Willams Alves de Omena, o China foram presos na chácara pertencente ao Nem, situada na Rua Telma Leão, no Tabuleiro do Martins.

Material de deputado

O curioso é que entre os materiais encontrados na residência estavam diversos adesivos e calendários com fotos do deputado federal Francisco Tenório, desejando "Feliz 2010". O caso ainda está sendo investigado, mas Rubim adiantou que Nem pode trabalhar como serigrafista.

A cúpula informou que "Nem" era conhecido da polícia pelo fato de ter sido preso por falsidade ideológica, porte ilegal de arma e roubo de carga, mas estava em liberdade por determinação judicial.

Segundo informações de Washington Luiz, o acusado seria o autor intelectual de alguns homicídios e teria saído de São Paulo para Maceió com o objetivo de vingar a morte do pai, do irmão e do sobrinho, vítimas de uma chacina em Arapiraca.

A operação contou com a participação de mais de 70 policiais e sete delegados. Foram ainda cumpridos mandados de prisão em Arapiraca e Maceió, que culminou na prisão Lenildo Santos do Nascimento, vulgo Bruto, Mayara Karla Serafim da Silva, José Nerisvaldo de Brito e o cabo do Corpo de Bombeiros Militar, Marcelo Santos do Nascimento. Já a acusada Ana Paula Santos Nascimento Melo foi presa em flagrante por porte ilegal de armas, no Cleto Marques Luz.

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