Vítima de atropelamento morre na Unidade de Emergência
Familiares de Josias Mota Ferreira, 28, confirmaram a morte de uma das vítimas do atropelamento ocorrido na tarde do domingo, 20, no ponto do ônibus próximo ao Shopping Iguatemi. De acordo com as informações apuradas pelo Alagoas24horas, o óbito de Josias Ferreira foi confirmado por volta das 21 horas desta terça-feira, 22.
O paciente estava internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) desde o dia do acidente, com várias fraturas frontais e seu estado geral era considerado grave. Na na noite de ontem, ele não resistiu à gravidade dos ferimentos.
Em contato com a redação do Alagoas24horas, amigos da vítima afirmaram que até o momento a família não teve acesso ao boletim de ocorrência do atropelamento, nem a qualquer documento oficial sobre o fato. “Nada trará a vida de Josias de volta, mas queremos simplesmente que o senhor que o atropelou seja verdadeiramente responsabilizado e punido de alguma forma”, disse uma amiga.
E reforçou, “ele (o acusado) ou qualquer outra pessoa da família foram incapazes de procurar os familiares de Josias para se mostrar solidários com a dor, ou até se prontificar a ajudar de alguma forma”, complementou.
Josias Mota Ferreira havia deixado o templo da Igreja Universal do Reino de Deus, localizada no bairro de Mangabeiras, e se encontrava no ponto do ônibus, acompanhado da mulher, que está grávida de dois meses, quando foi atropelado junto com mais cinco pessoas no ponto do ônibus.
O acidente
Por volta das 13 horas do domingo, 20, Luiz Carlos Feitosa Cavalcante, condutor de um Gol vermelho, de placa MVH 2885/AL, perdeu o controle do veículo, subiu na calçada e atropelou cinco pessoas, entre elas uma criança, na Avenida Gustavo Paiva, Mangabeiras, em frente ao shopping Iguatemi.
De acordo com informações de testemunhas, o veículo estava em alta velocidade. Ao ser detido por policiais do BPRV, o motorista alegou que “cochilou ao volante”. Ele foi encaminhado para a Deplan III, onde foi lavrado o flagrante.
Mal-estar
A delegada Aureni Moreno, plantonista da Deplan III, informou que Luiz Carlos não aparentava ter a menor condição de dirigir. "Ele não estava embriagado, não estava em alta velocidade e ficou em estado de choque depois do acidente. Acho que ele sofreu um mal-estar e perdeu o controle do veículo", disse a delegada.
Segundo informações dos peritos, o motorista informou que tomava um remédio controlado e reafirmou que perdeu o controle do veículo ao cochilar ao volante.
