A revista Urupema faz o lançamento de seu terceiro número, nesta quinta-feira, a partir das 18h, no restaurante Mandala, no Centro da cidade. Nesta edição, a publicação faz uma abordagem do Carnaval de Maceió, entrevistando puxadores de escolas de samba, mestres de bateria, carnavalescos e gestores culturais responsáveis pela organização da festa.
O lançamento contará com a presença de artistas da cena cultural alagoana que darão canchas musicais, declamarão poesia, juntamente com puxadores de escola de samba, que anteciparão a euforia do próximo Carnaval. De quebra, o pintor Lula Nogueira fará uma exposição de seus belos quadros naif. Imperdível.
"Também conversamos com o sociólogo Bruno César Cavalcante sobre os imponentes carnavais de corsos e blocos no centro de Maceió, a partir dos anos 1930 até os anos 1960 e 1970, quando, aparentemente, a festa do Carnaval em si perdeu a sua força, dando lugar às prévias carnavalescas. Há quem diga que a nossa vocação sempre foi essa, dos blocos desfilando na cidade antes dos dias do Carnaval, mas as escolas de samba têm uma história para contar. É disso que falamos neste número, cuja capa é o Carnaval", conta o editor da revista, o jornalista Jorge Barboza.
A revista está cheia de fotos nostálgicas desse período carnavalesco, com retratos dos grandes desfiles e de foliões das antigas, como o inesquecível Moleque Namorador. "Quisemos fazer um comparativo dessa época com o Carnaval que estamos vivendo hoje, com escolas de samba como a Jangadeiros Alagoanos, que retorna à avenida este ano, ou a vibrante Treze de Maio, do bairro do Jacintinho. O samba está vivo e não importa se ele nasceu no Rio ou na Bahia. É cultura brasileira e isso basta, está no nosso sangue, na nossa alma", afirma o editor da revista.
