Sou o terceiro filho de uma família de quatro irmãos (dois homens e duas mulheres), porém, quis Deus levar o primogênito, fazendo com que eu me tornasse o único filho homem.
Depois do primeiro filho, que morreu com pouco mais de um mês de vida, veio uma filha – hoje a primogênita, em seguida eu – Edinaldo, e por último outra filha.
Não preciso dizer o mimo que minha mãe nos deu – a mim e a minhas irmãs, após perder um filho. Tornou-se cuidadosa ao extremo, obcecada pela perfeição em seu ofício de mãe, sempre atenta às questões da saúde, sem contudo se descuidar dos estudos e da orientação para a vida. Uma super mulher, que sempre precisou conciliar a profissão de professora de primeiro grau com os afazeres domésticos.
Minhas irmãs, minhas amigas, com quem eu vivenciei momentos de extrema alegria mas também de dificuldades.
Casei aos 23 anos e Deus abençoou a mim e à minha esposa com três filhas. Todas quatro, incondicionalmente, sempre presentes. Hoje, minha filha mais velha, casada, nos deu uma netinha, que veio aumentar ainda mais o time de mulheres da minha vida.
Mãe ninguém substitui, mas posso dizer que minha sogra é minha segunda mãe. Como diz um grande amigo meu, com tantas mulheres, sou um homem de sorte.
E para completar possuimos uma cadelinha poodle (sem jamais querer compará-la a uma mulher), que nos traz muitos momentos de descontração. Coincidência? Não, ela foi escolhida exatamente por ser fêmea.
Com tanta experiência nessa convivência, conheço infinitas palavras para definir uma mulher, porém, é redundante qualquer coisa que eu tente escrever.
Neste dia internacionalmente lembrado e festejado desejo homenagear a todas as mulheres do mundo, cujo significado de importância está tão somente no fato de ser mulher.
