Polícia apresenta acusado de ‘lavar dinheiro’ da quadrilha que comanda tráfico em AL

Sionelly Leite/Alagoas24horasSionelly Leite/Alagoas24horas

O secretário interino de Defesal Social, coronel Ronaldo dos Santos, o delegado-geral de Polícia Civil, Carlos Alberto Reis, além dos comandantes do policiamento na capital e no interior do Estado apresentaram na manhã desta quarta-feira, 12, Valdeck Carlos Barros Lins, preso na noite de ontem na cidade de Arapiraca, a 120 quilômetros de Maceió.

Além de Valdeck Carlos, mais duas pessoas foram detidas e posteriormente liberadas. Segundo a cúpula da segurança pública, há contra o acusado mandado de prisão temporária expedida pelos juízes da 17ª Vara Criminal da Capital. De acordo com o delegado Carlos Alberto Reis, dos 14 mandados expedidos pela vara especializada no combate ao crime organizado, quatro já foram cumpridos com a prisão de Zé Moreno, Nem Catenga, Oswaldo dos Santos e, agora, Valdeck Lins.

O acusado, que segundo a Polícia Civil ocupa a segunda colocação na pirâmide da quadrilha, seria o responsável pela lavagem de todo o dinheiro do tráfico de drogas no Estado. Entretanto, a cúpula não soube precisar de quanto seria o montante movimentado pelo bando.

Valdeck Carlos Barros Lins, 28 anos, foi preso por duas vezes. A primeira delas, em dezembro de 2006, após uma abordagem de rotina da Polícia Militar. Na casa utilizada pela quadrilha, localizada no bairro do Clima Bom, foram detidas 13 pessoas. Os policiais encontraram, ainda, pasta base para cocaína, crack, maconha, além de uma quantia em dinheiro.

Em março de 2007, mais uma prisão, desta por homens do Bope, que resultou na apreensão de vários veículos, entre motocicletas e carros, além de drogas e dinheiro. À época, a polícia anunciou que o bando possuía ramificações em vários estados do Nordeste. Perguntado como acontecia a liberação de um acusado em tantos crimes, o secretário de Defesa Social disse que “a polícia não libera, mas que a lei deixa brechas”.

Além de transitar tranqüilamente pelos bairros onde o bando que integra mantém o domínio, Valdeck Carlos ainda manteria contato com o traficante Charles Gomes, o Charlão, que cumpre pena no Presídio Baldomero Cavalcanti, por meio de visitas periódicas à unidade prisional. A polícia acredita, que mesmo preso, Charlão ainda teria influência no tráfico na cidade, principalmente após a aliança com o traficante Aranha.

Preocupados com esta prática, a cúpula da Defesa Social elaborou uma lista com 13 reeducandos que aguardam transferência para o presídio federal em Campo Grande (MS).

Coronel Ronaldo voltou a informar que as polícias estão trabalhando para a captura de todos os acusados de envolvimento no tráfico e que o trabalho do serviço de inteligência é fundamental neste trabalho.

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