Luiz Otávio e empresários já discutiram recuperação do Distrito Industrial
Após o Governo do Estado ter confirmado que vai aplicar R$ 5,8 milhões em seu projeto de revitalização, uma nova atmosfera positiva se instalou o Distrito Industrial Luis Cavalcante. Por causa da movimentação dos corretores de imóveis na região do pólo, os donos de alguns terrenos e galpões antes abandonados começaram a realizar uma série de melhorias em seus bens. Além disso, é crescente o número de empresários do país interessados em adquirir uma área no Distrito para expandir seus negócios.
"O anúncio dos investimentos oficiais repercutiu nacionalmente. Creio que até a conclusão da primeira etapa de obras um número significativo de novas empresas serão abertas aqui no Distrito", diz o empresário Gilvan Leite, presidente da Associação dos Dirigentes das Empresas do Distrito Industrial Luis Cavalcante (Adedi). De acordo com ele, 14 empresas estão participando do processo licitatório do projeto de revitalização que deve ser encerrado no dia 25 de março. "Se tudo correr bem, em abril as obras começam por aqui", destaca.
A primeira etapa do projeto prevê a construção de dois pórticos, uma ciclovia, a pavimentação e microdrenagem das ruas secundárias e de linhas d’água nas principais vias do Distrito Industrial. O prazo de conclusão da obra é de dez meses, depois de iniciadas. "A segunda etapa do processo é um antigo sonho acalentado pelos empresários do Distrito. Trata-se da transformação dele em um condomínio industrial, acabando com a ocupação irregular ainda existente, normatizando-o de acordo com o Plano Diretor do município de Maceió", diz Gilvan Leite.
Segundo o presidente da Adedi, os terrenos do Distrito enfrentam três tipos de realidade. "Alguns foram adquiridos por terceiros ao longo de anos, outros estão nas mãos de empresários, mas com muita área ociosa e alguns pertencem ao Governo do Estado. A Secretaria de Desenvolvimento Econômico já está realizando um verdadeiro inventário do Distrito para mapear as áreas que podem ser desapropriadas ou ocupadas de forma mais eficiente para dar espaço a novas empresas na região", diz.
De imediato, o governo dispunha de dois terrenos para dar de contrapartida aos empresários interessados em fincar bases no Distrito. E dois deles já tomaram a dianteira. "A Plastimar, de Pernambuco, e a Tibitis, de Alagoas vão inaugurar suas segundas filiais no distrito", anuncia Gilvan Leite.
Somando R$ 9 milhões em investimentos e gerando 250 empregos diretos, a Tibitis vai produzir salgadinhos à base de macaxeira e milho. A empresa já detém uma fábrica em Arapiraca e contará com financiamento da Caixa Econômica Federal para expandir para Maceió. Já a Plastimar produz perfis e mangueiras de PVC, tem sede em Recife, e já vinha operando no Distrito há um ano. Com o terreno novo cedido como incentivo pelo governo, a empresa ampliará sua linha de produção em Alagoas. "Eles investirão R$ 1,5 milhão apenas na compra de novos equipamentos, o que vai gerar 120 novos empregos diretos", diz Leite, sem esconder a grande satisfação.
Entusiasmado com as ações de recuperação do distrito, Gilvan Leite ressalta o trabalho do governador Teotonio Vilela e do secretário Luiz Otávio Gomes (Desenvolvimento Econômico). "Sinto que estamos estreando uma nova fase de crescimento no Distrito e em Alagoas. Este governo tem se destacado por sua liderança e por ter tomado para si a responsabilidade de promover o desenvolvimento econômico de Alagoas. Felizmente, a fase difícil passou. Agora, mantemos um diálogo aberto com os gestores do Estado, somos ouvidos e acatados", afirma
