Serveal trabalha projetos para penitenciárias

DivulgaçãoPresidente do Serveal e intendente-geral coronel Luiz Bugarin

Presidente do Serveal e intendente-geral coronel Luiz Bugarin

O Serviço de Engenharia do Estado de Alagoas S/A (Serveal) tem trabalhado na constante aquisição de informações tecnológicas para a construção de presídios de segurança máxima. De acordo com a arquiteta do Serveal, Tereza Holanda, o órgão já desenvolveu quatro tipologias de projetos que foram encaminhados ao Departamento Penitenciário Nacional.

O objetivo é – com os estudos preliminares encaminhados – auxiliar o Governo do Estado de Alagoas a conseguir angariar verbas para a construção de penitenciárias de segurança máxima em Alagoas. Nesta semana, a presidente do Serveal, Cristina Benamor, técnicos do órgão e o intendente penitenciário, tenente-coronel Luiz Bugarin, estiveram reunidos com técnicos da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRS) para conhecer um projeto que é desenvolvido pela instituição de ensino há uma década.

Trata-se das penitenciárias e presídios modulados industrializados, conhecidos como “monoblocos”. O projeto apresentado pela universidade é baseado no diagnóstico do sistema prisional brasileiro, que enfrenta problemas de superlotação, degradação das edificações e os elevados custos de operação e manutenção do sistema prisional.

De acordo com a arquiteta Tereza Holanda, o contato com as empresas e instituições que desenvolvem este tipo de tecnologia se faz necessário, para que se adeqüem e melhorem a realidade do sistema prisional alagoano. “Este tipo de tecnologia já formatada e atualizada é voltada para os problemas enfrentados nas penitenciárias. Ter acesso a estas empresas significa poder apresentar recursos técnicos inovadores que podem ser utilizados no Estado”, destacou a arquiteta.

“Hoje, no Brasil, os presídios nascem adaptados a estas novas tecnologias, que além de dar maior segurança, possui um menor tempo de construção, apresentando uma melhor relação de custo-benefício. Estes presídios apresentados pela Universidade do Rio Grande do Sul podem ser construídos num período de quatro a seis meses”, salientou ainda a arquiteta.

Os projetos possuem versatilidade com racionalização de fluxos e setorização de atividades, o que permite a operacionalização com contingente mínimo, sem o contato constante entre presos e funcionários. Ainda conforme a arquiteta Tereza Holanda, os investimentos iniciais na alta qualidade são recompensados no tempo, com a economia proveniente da otimização de mão-de-obra e da menor necessidade de manutenções, reformas e recuperações.

A constante capacitação de funcionários e investimentos em aquisição de tecnologias já faz parte da política administrativa da atual gestão do Serviço de Engenharia do Estado de Alagoas, que tem agido em consonância com os objetivos do Governo do Estado de Alagoas.

Fonte: Luis Vilar/Assessoria

Veja Mais

Deixe um comentário

Vídeos