Sem-terra realizam protesto exigindo linha de crédito especial

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Sionelly Leite/Alagoas24horas

Trabalhadores rurais ligados a diversos movimentos sem-terra, acampados desde a tarde desta terça-feira, 15, na Praça Sinimbu, realizam neste momento uma caminhada pelas ruas do Centro. A expectativa dos coordenadores dos movimentos é de que quatro mil assentados cheguem à capital alagoana até esta quarta-feira, 16.

A marcha seguirá até a sede do Ministério da Fazenda em Alagoas, onde os líderes do movimento pretendem exigir a liberação de uma linha de crédito específica para os trabalhadores assentados.

Além da ocupação na Praça Sinumbu, os trabalhadores rurais invadiram no começa da semana uma propriedade na cidade de Junqueiro, pertencente ao extinto Banco do Estado de Alagoas, o Produban. Os sem-terra exigem que a propriedade seja desapropriada e destinada para fins de reforma agrária no Estado.

As atividades integram o calendário elaborado pelos coordenadores relembram os 12 anos de violência e impunidade do massacre de Eldorado dos Carajás. Os sem-terra reivindicam, também, avanços na Reforma Agrária em Alagoas, exigindo a ampliação e liberação de créditos, política de habitação para o campo, com a agilização no processo de habitação rural, mapeamento fundiário do Estado, renegociação da dívida, regularização dos lotes, infra-estruturas (estradas, escolas, postos de saúde, energia, água entre outras) para os assentamentos; combate a criminalidade e a violência cometida contra os/as trabalhadores/as rurais políticas públicas para melhoria de vida das mulheres do campo, entre outras.

Nesta quarta-feira, segundo os corrdenadores, havrá diversas ocupações em bancos estatais no inteior do Estado, além da interdição de trechos das rodovias federais BR 104 e 101, nos municípios de Murici e Fleixeiras.

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