Familiares denunciam excesso em abordagem policial

Alagoas 24 HorasAcusado é ouvido pelos delegados Nivaldo Aleixo e Dalmo Lima

Acusado é ouvido pelos delegados Nivaldo Aleixo e Dalmo Lima

Familiares do adolescente F.C.P.S, de 17 anos, que foi preso na tarde desta quinta-feira, acusado de participar do assassinato do militar Jamiel de Melo Lima, de 37 anos, estão indignados pela forma violenta com que o menor foi levado pelos policiais do Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE).

De acordo com a tia do jovem, Quitéria Maria dos Santos, o adolescente – que não tem passagem pela polícia – ajudava na construção de uma residência no Trapiche quando foi preso pelos policiais.

“Chegaram à construção de minha casa dois veículos – um do Bope e outro descaracterizado com quatro homens encapuzados dentro. Ele e meu outro sobrinho, que é deficiente físico, apanharam dos policiais. No momento em que ele foi levado, um dos policiais disse que iria executá-lo”, conta.

O menor foi levado ao 9° Distrito Policial, no Jacintinho, onde foi ouvido pelos delegados Nivaldo Aleixo e Dalmo Lima Lins.

Segundo o delegado Nivaldo Aleixo, os policiais que efetuaram a prisão afirmaram que o adolescente tinha confessado o crime aos militares, no entanto, na delegacia não foram apresentadas provas contra o acusado.

“No inquérito consta que as testemunhas reconheceram dois homens, conhecidos como Elvinho e Anjinho, e não tinha um terceiro elemento. Em depoimento, o jovem contou que no momento do crime estava junto com uma mulher que vende cigarros e balas, próximo ao local do crime”, afirmou.

Enquanto a equipe do Alagoas 24 Horas conversava com os delegados, a testemunha primordial para confirmar a versão do acusado chegou à delegacia e afirma que o adolescente realmente estava próximo a ela quando o soldado da PM, Jamiel de Melo, foi executado.

Após passar cerca de cinco horas detido, o menor, F.C.P.S, de 17 anos, foi liberado pela polícia.

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