O impasse sobre a composição da mesa diretora da Assembléia Legislativa do Estado pode chegar ao fim ainda nesta semana. O deputado Gilvan Barros (PMN), que presidiu a sessão de hoje na ALE, convocou para esta quarta-feira, 23, a eleição, em sessão especial, para o preenchimento dos cargos de vice-presidente, 2º vice-presidente, 3º vice-presidente, 1º suplente e 2º suplente, esvaziados após a homologação das renúncias dos deputados Alberto Sextafeira (PSB), Flávia Cavalcante (PMDB), Cáthia Lisboa (PMN), Zé Pedro e Dudu Albuquerque (PSB).
A sessão foi suspensa após sua abertura para que as lideranças resolvessem o impasse sobre a convocação da eleição. Isso porque um grupo de oposição, composto por seis deputados, entre eles o deputado Judson Cabral (PT) estariam irredutíveis quanto a este posicionamento. Para o grupo dos seis, o mais correto seria uma eleição para todos os cargos que compõem a Mesa Diretora, entre eles o de presidente, atualmente vazio devido ao afastamento do deputado Antonio Albuquerque (sem partido), também por determinação judicial.
Segundo o deputado petista, a forma como foi feita a convocação é equivocada e alega que continua valendo a estratégia do grupo dos seis. “São seis deputados, caso algum desses falte, não há como existir eleição, que precisa de pelo menos 14 deputados para ser realizada”, afirmou.
Já o pensamento do deputado Gilvan Barros é o de que, como há deputados estaduais afastados, o vice-presidente eleito assumiria interinamente a presidência e o 1° suplente passaria a ser – ainda que também provisoriamente – o primeiro secretário, ordenando assim as despesas do Poder Legislativo.
