‘Não existem grupos, é importante encaminhar os processos’, diz Judson

Alagoas24horasDeputados Sextafeira, Judson Cabral e Rui Palmeira estão no grupo que defende a eleição de toda a mesa

Deputados Sextafeira, Judson Cabral e Rui Palmeira estão no grupo que defende a eleição de toda a mesa

O impasse acerca da composição da Mesa Diretora da Assembléia Legislativa de Alagoas continua dependendo de um elemento fundamental na Casa de Tavares Bastos: o consenso. Desde o início da semana, deputados fazem boicotes à eleição para composição dos cargos disponíveis da Mesa Diretora, esvaziados após a homologação de renúncias, a fim de pressionar os demais deputados a optarem pela destituição completa da Mesa.

Os deputados, então denominados “Grupo dos Seis” ganharam, ao longo da semana, simpatia de outros parlamentares cuja adesão atingiu nove deputados. Judson Cabral (PT), Paulão (PT), Rui Palmeira (PR), Sérgio Toledo (PMN), Marcelos Victor (PTB), Alberto Sextafeira (PSB), Marcos Ferreira (PMN), Cláudia Lisboa (PMN) e Fernando Toledo (PSDB) acreditam que eleger uma Mesa completa, para atuar em sua plenitude, é o caminho para o soerguimento da Casa de Tavares Bastos.

De acordo com Judson Cabral, por enquanto, a única estratégia desta ‘oposição’ é manter as articulações por telefone, conversar com os pares no intuito de somar nomes para grupo e o mais rápido possível realizar uma eleição direta que terá amplo poder de resolução na ALE.

“A gente está conversando com os deputados para que entendam que a eleição direta beneficiará todo o parlamento. Alguns dos que estavam defendendo a manutenção da eleição para preenchimento dos cargos vagos estão compreendendo o que é melhor para todos”, diz o pestista.

De acordo com o regimento interno da Assembléia, a eleição para renovação dos cargos da Mesa pode ser realizada com base no Artigo n° 17, que dispõe sobre a destituição completa da Mesa. Questionado sobre a aliança com deputados do grupo do ex-presidente Antônio Albuquerque, Judson ressaltou que o momento é de parceria em prol de mudanças no parlamento.

“Neste momento não existem grupos, é importante encaminhar os processos, garantir que a Casa funcione plenamente, independente da crise que se abateu sobre ela, desta forma todo mundo ganha”, reiterou.

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