Músicos, produtores, grupos de dança e radialistas se reúnem neste sábado, 26, a partir das 14 h, no auditório da Fundação Municipal de Ação Cultural (FMAC), onde acontecerá I Seminário sobre Reggae – Uma ação para transformar. O encontro visa principalmente implementar ações de aperfeiçoa-mento técnico e difusão desse estilo musical no âmbito da capital.
Segundo o músico e responsável por essa atividade, Ítalo Jonh, a necessidade dessa discussão surgiu em virtude das inúmeras dificuldades que a música regueira enfrenta para se desenvolver. Ainda de acordo com Ítalo, as situações vão desde a necessidade de qualificação técnica até a questão da valorização junto ao empresariado e a sociedade como um todo. Ele comenta que só em Maceió existem atualmente cerca de 30 bandas, exigindo uma maior integração.
"É preciso que essa discriminação acabe. O Reggae é música, é arte. Tem que ser feita essa associação de marginalidade, ou seja, que nossa música esteja vinculada às classes menos favorecidas", ressalta.
Para debater essa e outras questões foram convidados o professor universitário Edson Bezerra, que abordará o tema Cultura Negra Emergente, o radialista Ari Consciência, falando sobre o papel da comunicação nesse segmento e o professor e vice-presidente da FMAC Clébio Araújo, expondo sobre a relação do artista com a gestão pública.
Durante o encontro será definida uma data para realização de um mega festival a ser realizado ainda este ano. Além disso, o planejamento que contempla a inserção de festivais menores e debates dentro da comunidade, e ainda o cronograma para elaboração da II coletânea de Reggae.
