Os peritos criminais que trabalham na reconstituição da morte de Isabella Nardoni, 5 anos, ocorrida último dia 29 de março, utilizam uma boneca, junto à janela de onde a polícia acredita que ela tenha sido jogada, para reconstituir a morte. A boneca foi colocada para fora da tela de proteção, como a polícia acredita que ela sido arremessada.
Em um primeiro momento, o braço esquerdo foi solto, posteriormente o direto. A boneca foi segura por uma corda e não foi arremessada ao jardim, como a polícia acredita que o crime tenha acontecido.
Quatro peritos criminais, dois médicos legistas, dois fotógrafos e dois desenhistas, acompanhados pelos delegados do caso e pelo promotor Francisco Cembranelli deram início, às 9h40, à reconstituição da morte de Isabella Nardoni. A reconstituição começou com uma gravação em vídeo da parte externa do prédio.
A reconstituição, que estava marcada para começar às 9h, sofreu atraso de 40 minutos. A previsão da Secretaria de Segurança Pública é os trabalhos se estendam por pelo menos 5 horas.
Com a reconstituição, a polícia pretende reconstruir a história da morte da menina, comparando o que foi apurado até aqui e as versões dadas pelo pai da garota, Alexandre Nardoni, e pela madrasta, Anna Carolina Jatobá.
Agentes da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) bloquearam, por volta das 23h40 de ontem, a rua Santa Leocádia, onde fica o edifício London. O acesso será restrito apenas aos moradores da região, que tiveram de ser cadastrados pela polícia. O espaço aéreo da região também foi fechado neste domingo.
Isabella Nardoni, 5 anos, foi encontrada ferida, no sábado, dia 29 de março, no jardim do prédio onde moram o pai, Alexandre Nardoni, e a madrasta, Anna Carolina Trotta Peixoto Jatobá, na zona norte de São Paulo. Segundo os Bombeiros, a menina chegou a ser socorrida e levada ao Pronto-Socorro da Santa Casa, mas não resistiu aos ferimentos e morreu por volta da 0h.
