Irmão de Caetano é acusado na morte de PM

DivulgaçãoIara Laura foi morta a tiros no bairro da Levada

Iara Laura foi morta a tiros no bairro da Levada

O delegado Oldemberg Paranhos toma nesta quarta-feira (21) o depoimento da comerciante Reneide de Cássia da Silva, proprietária da residência na Vila Brejal, bairro da Cambona, onde o jovem Aldreis dos Santos Oliveira, 25 anos, conhecido como “Moreninho”, foi preso no último sábado por uma equipe do Batalhão de Operações Especiais (Bope). Ele é suspeito de participação na morte da PM Iara Laura Silveira Monteiro, crime acontecido no dia 16 de janeiro deste ano.

“Moreninho” é irmão do assaltante Adriano dos Santos Oliveira, o "Caetano", acusado de liderar uma quadrilha envolvida em vários crimes, inclusive assaltos a bancos e roubo de carros. Caetano foi preso no dia 30 de janeiro, quando comprava um veículo em uma loja de carros. O pai dele, o Zé Moreno, também se encontra preso, acusado de envolvimento com vários crimes.

Andreis dos Santos Oliveira está detido na carceragem do 1º Distrito da Capital, no bairro da Levada. Segundo a PM, ele estava numa motocicleta, mas abandonou o veículo e chegou a invadir uma casa na Vila Brejal, para tentar fugir. Uma guarnição do Bope, após autorização da proprietária do imóvel, fez a revista no local e encontrou um revólver calibre 38.

Moreninho alega que a arma foi “plantada” pela PM e que foi encontrada debaixo de um sofá naquela residência. Diz também que é amigo da dona da casa, que fornece almoço e que no momento da prisão tinha ido até lá para jantar. Apesar de suas alegações, acabou sendo autuado por porte ilegal de arma.

O suspeito nega também qualquer participação no assassinato da sargento Iara, afirmando que é evangélico e que no momento em que aconteceu o crime estava participando de um culto na Igreja Quadrangular, que fica próximo ao local onde ocorreu o assassinato. A PM foi morta a tiros, na Vila Brejal e, à época, foi levantada a hipótese de o crime ter envolvimento com o tráfico de drogas.

O delegado Oldemberg Paranhos acredita que o depoimento da comerciante Reneide poderá esclarecer várias dúvidas sobre o caso.

Fonte: Assessoria

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