PR mantém decisão sobre candidatura própria

A Executiva municipal do Partido da República (PR) de Maceió deverá mesmo ficar fora do projeto político do prefeito Cícero Almeida, caso o chefe do Executivo municipal insista na proposta de fechar sua chapa à reeleição sem um nome do partido. Em reunião realizada nesta segunda-feira, 26, a diretoria da legenda decidiu fixar o próximo dia 10 de junho como a data-limite para o prefeito definir, ou não, a aliança com o partido. Na hipótese de Almeida decidir excluir o PR de sua composição, o partido irá lançar uma candidatura própria, com apoio do governo do Estado.

O líder da bancada do PR na Câmara Municipal de Maceió, vereador Marcos Alves, disse que, durante a reunião, a vice-prefeita Lourdinha Lyra deverá dar sua palavra final apenas em relação à indicação de seu pai para compor com o prefeito, o industrial João Lyra. “Durante a reunião da Executiva analisamos a possibilidade da Lourdinha não ser a vice do prefeito Cícero Almeida. Caso não seja este o nome que irá compor a chapa do prefeito, iremos reavaliar a nossa participação nesse projeto político”, informou Marcos Alves.

O líder do partido considera que a postura de Almeida foi desrespeitosa para com a legenda. “Temos conhecimento que o prefeito ofereceu a candidatura a vice a outros partidos e alguns já rejeitaram. Caso isso se confirme, estaremos fora da composição com o Cícero Almeida”, sustenta Marcos Alves, que detém cerca de 80% do controle cartorário do partido.

Os nomes mais cotados para assumir a cabeça de chapa do partido, conforme revela o vereador Marcos Alves, são da atual vice-prefeita Lourdinha Lyra e o do deputado Rui Palmeira. “O presidente estadual do partido, deputado Maurício Quintella, já foi consultado pelo governo estadual sobre a proposta de ingressarmos no governo. Esta possibilidade não está descartada, ela apenas será discutida depois de fecharmos essa discussão referente à chapa majoritária à prefeitura”, sentencia Alves.

Marcos Alves lembra, ainda, que há necessidade de o prefeito cumprir o acordo de espaços políticos dos vereadores da legenda na administração municipal. Segundo ele, isso nunca foi cumprido por Almeida. “O PR sempre esteve oferecendo sustentação ao prefeito e, para isso, pediu um espaço na administração, mas o prefeito esqueceu e isso se agravou agora, com a discussão referente à formação da chapa para disputar a reeleição”, concluiu Alves.

Fonte: Assessoria

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