Polícia prende acusados de assassinar suplente de vereador de Rio Largo

Priscylla Régia/Alagoas24HorasSicleia da Conceição

Sicleia da Conceição

O delegado de Rio Largo, Manoel Wanderley, ouviu na tarde desta quinta-feira, 12, Sicléia da Conceição e José Raimundo da Silva Neto, conhecido como Júnior, acusados de assassinar o suplente de vereador e candidato Agrícolo Teixeira da Silva na madrugada de hoje. Júnior confessou a autoria do crime, a participação de Sicléia e forneceu detalhes sobre o assassinato.

Além dos citados, outro indivíduo identificado como Adriano Alves de Lima, vulgo Cangaço, é apontado como assassino do suplente. Em seu depoimento Júnior contou que a vítima fora atraída para uma armadilha, cuja ‘isca’ havia sido Sicléia, amante de Agrícolo.

Na noite de ontem, Agrícolo e um tio haviam saído para beber no Bar Haway, na localidade Água Branca. Sicléia teria ligado momentos depois chamando a vítima para ir à sua casa, localizada também em Rio Largo. No local, além da amante, a vítima encontrou também Adriano e Júnior.

Os dois obrigaram a vítima a entrar em um carro e foram até um lugar conhecido como destilaria, onde retiraram seus pertences: quatro celulares, R$ 20, uma pasta com documentos e uma agenda eletrônica. “Júnior conta que a vítima reagiu, travando uma luta corporal e Adriano pegou uma pedra e começou a golpeá-lo na cabeça. Momentos depois ele perdeu os sentidos e depois de mais alguns golpes, o corpo foi jogado no Rio Mundaú”, relatou o delegado Manoel Wanderley.

Ainda segundo o delegado, depois que os policiais encontraram o veículo de Agrícolo, Gol preto de placa MVD 9002/AL na Destilaria, próximo à Cocheira do Cearense, teve início uma investigação que possibilitou à Polícia encontrar a amante e um dos assassinos. Adriano conseguiu fugir.

Embora Sicléia negue sua participação e a maioria dos fatos, a versão de Júnior está sendo considerada oficial. Os dois foram autuados em flagrante e responderão por latrocínio (roubo seguido de morte). O delegado providencia agora a transferência para o sistema prisional, onde ficarão à disposição da Justiça.

Na porta da Delegacia o clima é de comoção e revolta. Amigos da vítima estão concentrados no local desde que descobriram a prisão dos assassinos.

O corpo de Agripino ainda não foi encontrado. Durante toda a tarde, oficiais do Corpo de Bombeiros realizaram buscas no Rio Mundaú, mas não obtiveram êxito. As buscas serão retomadas amanhã.

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