O depoimento do ex-governador do Estado de Alagoas, Ronaldo Lessa (PDT), com uma das testemunhas de acusação no Caso Fernando Aldo não aconteceu, como era previsto, na manhã de hoje, porque Lessa não foi encontrado pela Justiça. Ronaldo Lessa não foi intimado e – por esta razão – não foi ouvido na manhã de hoje, na sede da 17° Vara Criminal.
Lessa foi arrolado pelo Ministério Público do Estado por ter recebido uma carta do vereador Fernando Aldo, onde ele alegava que se acontecesse algo a sua vida a responsabilidade era do ex-prefeito e empresário Luis Carlos Costa, o Lula Cabeleira, que se encontra preso sob acusado de ser um dos autores intelectuais da morte do vereador.
A carta foi direcionada a Ronaldo Lessa quando este era governador do Estado de Alagoas. Fernando Aldo chegou a falar da situação de Delmiro Gouveia para a Secretaria de Defesa Social. Na época a pasta era comandada por Antônio Arecipo.
Além do governador, pelo menos mais três testemunhas de acusação foram arroladas pelo MP. O ex-prefeito Lula Cabeleira é apontado como autor juntamente com o deputado federal Cícero Ferro (PMN), que também é citado na Operação Taturana desencadeada pela Polícia Federal. Lula Cabeleira e Ferro alegam inocência. O empresário chegou a afirmar que o que acontece com ele é uma injustiça.
Fernando Aldo foi assassinado no dia 1° de outubro de 2007, durante festividades na cidade de Mata Grande. Desde então o crime vem sendo investigado pela Polícia Civil de Alagoas e pelo Grupo de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público Estadual.
