Os funcionários da Empresa de Correios e Telégrafos de Alagoas decidiram manter a greve que completou uma semana nesta segunda-feira, 7. A decisão foi motivada pela falta de acordo entre os trabalhadores e os dirigentes da ECT, durante a audiência de conciliação na sede do Tribunal Superior do Trabalho (TST).
Até o início da tarde, a direção dos sindicatos aguardavam as orientações da diretoria colegiada da Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos e Similares (Fentect) sobre o resultado da audiência os rumos da paralisação. A esperança do movimento grevista agora é que a situação seja resolvida na próxima audiência de conciliação no TST, marcada para o dia 15.
“A empresa descartou qualquer tipo de negociação e, para nós, fica difícil essa situação. A orientação nacional é que seja mantida a paralisação até a audiência do dia quinze. Caso não se cheque a nenhum acordo, será sorteado o relator que vai julgar o caso e veremos como ficará a situação da categoria”, disse o presidente do Sindicato dos Funcionários dos Correios, José Balbino.
Em Alagoas, a greve tem atrasado a entrega de cerca de 1 milhão e 800 mil objetos, uma média de 300 mil objetos por dia. Apenas os funcionários de alguns Centros de Distribuição (CDDs), assim como aos funcionários do Sedex no Tabuleiro, mantêm os serviços na totalidade, os demais aderiram à greve.
A categoria reivindica a adoção de um novo plano de carreiras, cargos e salários; mudanças na forma de distribuição da participação nos lucros e resultados; e o cumprimento, pela ECT, do termo de compromisso que garante adicional de 30% sobre o salário dos carteiros, assinado pelo ministro das Comunicações, Hélio Costa, em novembro do ano passado.
