Operação policial desbarata esquema de adulteração e comércio de combustível

Priscylla Régia/Alagoas24HorasFoi encontrado um motor de um veículo Saveiro

Foi encontrado um motor de um veículo Saveiro

Uma operação conjunta entre policiais da Força Nacional, Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) e Polícia Federal (PF) conseguiu prender, nesta terça-feira, 8, cinco pessoas acusadas de integrar quadrilha que adultera e comercializa combustíveis em Maceió. A operação foi acompanhada pelo sub-secretário de Defesa Social.

Através de denúncia anônima os policiais chegaram até um galpão na localidade Canto do Mainá, na quadra 13 da Cidade Universitária, onde funcionava aparentemente uma oficina com o nome Padre Cícero. De acordo com o tenente Sidney, da Força Nacional, há suspeitas de que o local funcionava, na verdade, como posto de combustível clandestino, desmanche de veículo e receptação de carga roubada.

Três pessoas foram presas no galpão: Ednaldo José dos Santos, 28 anos, conhecido como Nal; um indivíduo conhecido como Pebinha e seu pai, identificado como Cícero. “Pão e filho foram presos no galpão e o Nal foi preso a caminho da ‘oficina’, em um Gol preto de placa MVE 5238 de Maceió-AL”, contou o tenente, acrescentando que outro veículo está sendo investigado. Um Santana de cor branca, de placa CZN 3494, de Socorro (SP), com adesivo do Poder Judiciário Federal, que também estaria em poder de Nal.

No galpão a Polícia encontrou uma espingarda calibre 12, vários galões usados para misturar combustível, peças de diferentes veículos e diversas sacas de açúcar. “Nós iremos conferir o lote das sacas para verificar se a carga era roubada. E vamos investigar se o local era usado para receber cargas roubadas e também como desmanche de veículos”, disse.

Durante as investigações a Polícia chegou a uma residência no bairro da Santa Lúcia, que poderia servir de apoio à quadrilha. Duas mulheres – as identidades não foram reveladas – foram presas na casa, onde a Polícia encontrou um revólver calibre 38, e R$ 2.500 em espécie.

Ednaldo José dos Santos disse ao Alagoas24Horas que está tranqüilo e nega ter participação em qualquer esquema. Os presos serão levados ao 10° DP, onde serão ouvidos pelo delegado Valdor Coimbra.

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