O delegado do Pilar, Gilson Rego Sousa, ouve na tarde desta segunda-feira (21), cinco testemunhas do assassinato da comerciante Marineide da Rocha da Silva, 30, executada a tiros por motoqueiros, nas imediações da churrascaria de sua propriedade, localizada na Chã do Pilar. Ela foi abordada pelos autores do atentado, quando chegava ao estabelecimento.
Chama a atenção da Polícia, o fato do marido de Marineide, Antônio da Silva Peixoto, o Pedrinho, ter sido assassinado a tiros dentro de seu carro estacionado na porta da Churrascaria Tchello, de sua propriedade. O crime ocorreu no início de junho e ela tinha assumido os negócios do esposo.
Também o irmão dele, José Peixoto da Silva, 42, proprietário do Mercadinho Peixoto, foi assassinado a tiros por motoqueiros, quando abria o estabelecimento. O homicídio ocorreu cerca de 20 dias após o primeiro crime. A viúva, Francinete da Silva Peixoto, testemunha ocular, declarou que o marido não tinha inimigo.
Já Marineide tinha revelado à Polícia que o esposo tinha como problema pessoal haver atropelado um militar, que trabalha com uma autoridade do município.
O delegado Gilson Rego afirmou ser prematuro comentar o caso, que apontou como prioritário na delegacia local. No entanto, advertiu ser muito provável que os três homicídios estejam relacionados. Ele declarou que até sexta-feira poderá apresentar novidades sobre os assassinatos.
