Invasores mantêm ocupação no Ernesto Maranhão

Priscylla RégiaInvasores tentavam entrar no condomínio com mudanças

Invasores tentavam entrar no condomínio com mudanças

As famílias que ocuparam o Residencial Ernesto Gomes Maranhão, do Programa de Arredamento Residencial (PAR) da Caixa Econômica Federal, decidiram permanecer no local, apesar da ordem judicial proferida pela juíza Federal Cíntia Brunetta que determinou a desocupação dos imóveis até as 17h desta sexta-feira, 1°.

Os invasores afirmam que não pretendem descumprir a ordem judicial, nem tampouco iniciar um confronto com a Polícia, mas não vão sair sem que antes haja um entendimento sobre o destino da maioria dos ocupantes dos imóveis.

Nesta tarde, uma comissão de invasores se reuniu com o Centro de Gerenciamento de Crises da Polícia Militar para discutir de que forma será cumprida a reintegração de posse. “Nós tentamos arrumar um meio pacífico para desocupar os imóveis. Sabemos que a ordem tem que ser cumprida, contudo queremos tentar junto à Justiça em Recife uma forma de permanecer no lugar. Enquanto isso o Centro de Gerenciamento busca saídas para uma desocupação sem conflito”, disse Carlos André, da comissão de invasores.

O advogado dos invasores, Antônio Ferreira, não entrou em detalhes sobre as medidas jurídicas que serão adotadas e se limitou a dizer que irá contestar a decisão no Tribunal Regional Federal da 5° Região em Recife.

Carlos André e os demais invasores alegam que o maior desafio, caso não consigam reverter o quadro na Justiça, é encontrar um novo lugar. “Se houver reintegração de posse tem que haver caminhão para fazer a mudança e para onde os móveis serão levados? Muita gente, iludido com as falsas expectativas da Caixa, deixou as casas de aluguel, reincidindo contratos e agora não tem para onde ir”, frisou.

Uma assembléia geral está marcada para as 20h no Ernesto maranhão. Os invasores irão discutir qual medidas serão adotadas a partir de agora.

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