Integrantes da quadrilha do Barrinha
Agentes do 8º Distrito Policial, comandados pela delegada Rebecca de Paula Cordeiro, prenderam nesta terça-feira (19) Nerisvaldo da Silva Gomes, Luciano Ferreira Alves da Silva e Cláudio Rubens dos Santos, o “Binho”, acusados de pertencer à quadrilha liderada por “Barrinha”, apontado como líder do tráfico de drogas na região do complexo Benedito Bentes.
Os três foram detidos em um barraco na Grota da Piedade, naquele bairro, e com eles foram encontradas várias pedras de “nóia” – um derivado do crack.
Eles são suspeitos de vários assassinatos ocorridos na região e também de assalto a uma agência do Multibank. Além disso, teriam ligação com o traficante Josenildo Viana dos Santos, o Jó, acusado de mandar matar o cabeleireiro José Silveira de Souza Lima, 45, o Jota Silveira, crime ocorrido no dia 5 deste mês, no Conjunto Frei Damião, no complexo Benedito Bentes.
O grupo será levado para a Delegacia de Repressão ao Narcotráfico (DRN) para a autuação em flagrante. “Binho” é considerado de alta periculosidade e seria o “braço direito” do traficante “Barrinha”. Outros dois integrantes da quadrilha – Cristiano Barros, o “Dentinho” e José dos Santos, o “Neguinho” – também estão detidoa, com prisão decretada.
Na sexta-feira (15), a Polícia Civil apresentou Josenildo Viana dos Santos, o “Jó”, que está sendo indiciado também em outros cinco inquéritos pelos assassinatos de Heleno Gabriel e José Emílio Batista, o Mica; o atentado contra Edna Correia da Silva, o furto qualificado contra Cícera Júlia e os disparos de arma de fogo contra a casa de Iraci Adalgisa, mãe de Mica.
Segundo a delegada, Jota Silveira foi assassinado porque testemunhou o atentado contra Edna Correia da Silva. Inclusive, ele chegou a prestar depoimento no inquérito e apontou Josenildo como responsável pelo crime.
A Polícia Civil (PC) chegou ao acusado da autoria intelectual da morte do cabeleireiro, após a prisão de Edson Victor de Lima, preso no último dia 08, no Benedito Bentes. Ele confessou o crime e apontou Jó como mandante do homicídio.
