A menos de 24 horas do fim do prazo para desocupação do Residencial Ernesto Maranhão, na Via Expressa, os representantes dos invasores tentam evitar mais uma vez a retirada das famílias do local através durante reunião, realizada na tarde desta segunda-feira, 25, com a Caixa Econômica e Justiça Federal.
Na manhã de hoje, o Centro de Gerenciamento de Crises esteve no residencial a fim de alertar os moradores sobre a decisão judicial e pedir que a saída aconteça de forma pacífica.
Até o momento, nenhuma família iniciou o processo de mudança. Os moradores voltaram a afirmar que não querem ficar de forma gratuita no local, e exigem que a Caixa realize o cadastramento das famílias invasoras.
Hoje à noite, às 20h, os representantes das famílias irão repassar as informações, sobre a reunião, para os ocupantes em assembléia geral e irão ainda discutir as estratégias que serão tomadas durante o cumprimento da ordem de despejo pela Polícia Militar.
Estratégias
Na última quinta-feira, 21, o Centro de Gerenciamento de Crises definiu, em reunião a portas fechadas, as estratégias que serão adotadas para desocupação dos imóveis.
Para cumprir a decisão do juiz federal titular da 3ª Vara, Paulo Machado Cordeiro, serão utilizados aproximadamente 450 homens do Bope, BPTran, BPE, Gerenciamento de Crises, e demais batalhões de área da capital. A expectativa é que os invasores deixem o local de forma pacífica.
O prazo para a saída das famílias tinha se excedido no último dia, 19. No entanto, os ocupantes conseguiram com a justiça prorrogar a data do mandado de reintegração de posse para nesta terça-feira, 26.
