Artesãos, associações, cooperativas ou micro e pequenas empresas que produzem e comercializam artesanato podem se inscrever a partir desta segunda-feira (1º) na segunda edição do Prêmio Top 100 de Artesanato. A premiação criada pelo Sebrae Nacional tem o objetivo de objetivo de incentivar e destacar as formas mais bem organizadas no segmento do artesanato. As inscrições para o prêmio podem ser feitas pelo endereço eletrônico www.top100.sebrae.com.br.
As 100 unidades produtivas mais competitivas do Brasil serão selecionadas de acordo com critérios como grau de inovação e diferenciação mercadológica, adequação econômica dos produtos ao seu público-alvo, aspectos ergonômicos e funcionais nas unidades de produção e seus produtos, adequação ao meio ambiente, capacidade produtiva da unidade, adequação com cultura local, entre outras.
Na primeira edição, em 2006, mais de 500 unidades produtivas de todo País concorreram ao prêmio. A Região Nordeste foi o grande destaque, com 47% dos vencedores, seis deles de Alagoas. A expectativa para este ano é a de revelar novos talentos.
Além de identificar e divulgar as melhores unidades de produção, o Top 100 valoriza aqueles produtos que colocam em evidência as dimensões social, econômica e ambiental. Também são avaliados critérios de definição de compra por consumidores finais e lojistas. A premiação é um incentivo a consolidação de uma nova fase da produção artesanal brasileira.
Nordeste vencedor
Em 2006, 47% dos vencedores do prêmio TOP 100 foram da região Nordeste, contra 22% da região Sudeste, 13% da Centro-Oeste e 9% das regiões Norte e Sul. Seis empresas e associações de Alagoas se destacaram no Top 100: Viver de Arte, Karandash Arte Contemporânea, Caleidoscópio, Arte Ilha, da Ilha do Ferro, Associação dos Artesãos de Feliz Deserto e a Associação dos Artesãos do Pontal do Coruripe.
“O prêmio é importante porque dá visibilidade junto as grandes empresas compradoras do Sul e de São Paulo, além de países estrangeiros, e estimula a produção inovadora do artesanato, pois o produto competitivo tem que ser diferenciado em termos de preço e visual”, afirma a empresária Maria Amélia, da Karandash, vencedora do Top 100 em 2006.
“O prêmio é importante porque ao mesmo tempo em que identifica a qualidade dos produtos, ele projeta a empresa nacionalmente. É um atesto à credibilidade, pois ainda existe receio de negociar com o artesão, e ser reconhecido através do prêmio trás confiança na hora de fechar negócio”, afirma empresária Renata Fontan, da Caleidoscópio, outra vencedora do Top 100.