Operação Tamaron prende envolvidos em homicídios em Arapiraca

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Pelo menos cinco pessoas já foram presas durante a Operação Tamarón, desencadeada pela Polícia Civil de Alagoas no município de Arapiraca – distante 120 quilômetros de Maceió. Segundo a polícia, todos os mandados visam prender acusados de participar de uma organização criminosa que age na cidade.

Segundo o delegado-geral adjunto da PC, José Edson Freitas, os 20 mandados de prisão e busca e apreensão foram expedidos pelos juízes da 17ª Vara Criminal da Capital. “Foi descoberto um grupo de pessoas ligadas a crimes de homicídio ocorridos em Arapiraca. Entre os crimes, estaria a chacina ocorrida na semana passada, que vitimou três pessoas”, explicou o delegado.

Informações ainda não oficiais apontam que entre as pessoas presas estão a viúva do empresário Severino da Bananeira, Lúcia Lira. Em sua residência a polícia teria apreendido um cofre, armas e munições calibre 9mm.

Entre os presos estaria ainda o empresário conhecido como Sandro da Rua do Sol e Ronaldo Marchante. Com Ronaldo a polícia teria encontrado armas e animais silvestres. A polícia apreendeu ainda CPUs e máquinas caça níquel.

Ao todo 50 policiais civis, dez delegados e policiais militares de Arapiraca participam da operação. Todas as pessoas presas estão sendo levadas para a Delegacia Regional do município e, em seguida, encaminhadas para a Delegacia Geral da Polícia Civil, no bairro de Jacarecica.

Militares

As investigações apontam a participação de policiais civis e militares nos crimes de homicídio na região. Um sargento do Corpo de Bombeiro, José Josenilton Amaral de Brito – conhecido como cabo Palmeira – chegou a ser preso durante a operação. Ele foi detido em Maceió.

O policial civil conhecido apenas como Supla, lotado em Lagoa da Canoa, também foi preso durante a operação. A Polícia Civil ainda não divulgou os nomes das pessoas envolvidas na organização criminosa e que teriam mandados de prisão expedidos pela 17ª Vara Criminal da Capital.

Já o da cabo Polícia Militar, Edilson Lira, é considerado foragido, uma vez que a equipe esteve na casa dele para cumprir mandado de prisão e ele não estava.

Cabo Edilson é pai do menor que sobreviveu à chacina ocorrida na semana passada no município.

Tamarón

A operação desencadeada pela Polícia Civil leva o nome de um inseticida altamente tóxico comumente utilizado no cultivo de fumo. Segundo o delegado-geral adjunto, José Edson, a operação ganhou nome Tamarón pelo fato de executar mandados contra pessoas envolvidas em crimes de mando na cidade de Arapiraca, conhecida como a “Terra do Fumo”.

atualizado às 11h.

Fonte: com Ednaldo Sobral/96fmarapiraca

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