OAB/AL recebe denúncia de trabalho escravo

Cerca de 15 sem terras ligados ao MLST estão neste momento na sede da Ordem dos Advogados do Brasil, seccional Alagoas, denunciando que são submetidos à prática de trabalho escravo no assentamento Brilho do Sol 2, que fica em Flexeiras. De acordo com o grupo, os integrantes do movimento que se negam a trabalhar no local são espancados e expulsos pelo presidente da Associação de Moradores do Assentamento, José Cosmo da Silva. Os sem terra ainda acusam José Cosmo de cometer crimes ambientais, na região.

José Cosmo é Evandro Pereira de Araújo, um dos integrantes do movimento, diz que se negou a trabalhar por não receber o dinheiro, acabou sendo espancado por “jagunços” a mando de José Cosmo. “Eu não quis trabalhar de graça acabei apanhando”, contou Evandro Pereira.

Rita da Silva, 54, revela que também não quis cortar duas toneladas de cana, que segundo ela seria roubada, acabou sendo expulsa do acampamento.
O grupo denuncia ainda que o sem terra Emanuel dos Santos também foi espancado por também não querer trabalhar. Conforme o relato dos integrantes do MLST, idosos são obrigados a trabalhar como vigia.

Além das práticas de espancamento e de submeter os sem terra ao trabalho escravo, José Cosmo também é acusado de não repassa o leite que é fornecido pelo Governo Federal para ser destinado às crianças do acampamento.

Os sem terra disseram que prestaram queixa, em junho deste ano, na delegacia de Flexeiras junto ao delegado Renivaldo Batista, mas até agora ninguém foi arrolado para ser ouvido.

Fonte: Assessoria/OAB

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