Juíza determina suspensão de greve de peritos

A juíza da 16ª Vara Cível da Capital, Maria Ester Fontan Cavalcanti Manso, acatou o pedido da Procuradoria Geral do Estado (PGE) e decretou a abusividade da greve dos peritos criminais.

De acordo com o despacho da magistrada, a Associação Alagoana de Peritos em Criminalística (AAPC) deflagrou a paralisação da categoria sem garantir a mínima manutenção dos serviços essenciais prestados à população. “Pelo que dos autos consta, verifico que a AAPC comunicou a decisão com a antecedência necessária, porém, desencadeou a greve sem garantir a continuidade da prestação do serviço, pelo menos um mínimo essencial”.

A juíza determinou a suspensão do movimento paredista, decretando o retorno imediato dos servidores as suas atividades. Também fixou multa diária de R$ 10 mil para a AAPC, no caso de descumprimento da sentença, decretando o desconto nos subsídios dos grevistas pelos dias paralisados e a abertura de processo administrativo disciplinar por abandono ao cargo.

Os peritos criminais estão em greve desde o dia 25 de setembro. A categoria reivindica ajuste salarial.

Uneal

Também em atendimento a outro pedido da PGE, o juiz da 4ª Vara Cível da Comarca de Arapiraca, Giovanni Alfredo Jatubá, declarou abusiva a greve dos professores da Universidade Estadual de Alagoas (Uneal).

O magistrado estabeleceu as mesmas determinações da juíza Maria Ester Fontan Cavalcanti manso aos professores, fixando, no entanto, o retorno de 80% dos docentes às salas de aula.

A paralisação dos professores da Uneal foi iniciada no dia 8 de setembro. Eles reivindicam reajuste salarial de 16,8%.

Fonte: Assessoria PGE

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