Alimentação impulsiona inflação em Maceió

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que mede a inflação de Maceió, fechou o mês de outubro com uma variação de 0,43%, apontando um acréscimo de 0,22% em relação a setembro. Essa foi considerada a maior taxa, desde julho, quando a inflação chegou a 0,72%. O grupo que mais contribuiu para impulsionar a inflação foi o da Alimentação que chegou a 0,21%.

Segundo o superintendente de Produção e Gestão da Informação (Supegi), da Secretaria de Estado do Planejamento e Orçamento (Seplan), José Cândido do Nascimento, a elevação segue a tendência nacional. “Em setembro tivemos um recuo de -0,80%, mas, como em outras capitais, esse grupo voltou a apresentar um aumento contribuindo para a elevação da inflação”, disse.

Os itens Habitação (1,27), Transportes (0,85%), Vestuário, Calçados e Tecidos (0,80%), Fumo e Bebidas (0,52%), estão entre os componentes que também apresentaram altas significativas. De acordo com a pesquisa, os produtos que tiveram maior variação foram o limão (21,47%), o quiabo (7,37%), a abobrinha (7,34%), o maracujá (6,76%), a cebola (6,48%) e o vinho (6,41%).

Em outubro a cesta básica teve um acréscimo de 1,38% em relação a setembro, chegando a R$ 187,91. O valor significou um comprometimento de 45,28% no salário mínimo do trabalhador maceioense. No mês de setembro, a ração alimentar mínima custou R$ 182,17.

Entre os itens que mais contribuíram para o aumento estão a carne (1,07%), o açúcar (1,60%), o café (0,90%) e o feijão (0,76%). As maiores baixas foram registradas nos preços do tomate (-7,28%), na batata inglesa (-6,54%), na sardinha (-6,13%), no creme de leite (-4,95%) e na batata doce (-4,24%).

Fonte: Assessoria/Seplan

Veja Mais

Deixe um comentário

Vídeos