O ex-inspetor da polícia judicial portuguesa Gonçalo Amaral, responsável pela investigação do desaparecimento de Madeleine McCann, afirmou que seus pais, Kate e Gerry McCann, "tinham algo a esconder" e, por causa disso, receberam ajuda de "forças influentes que chegaram até o primeiro-ministro inglês", segundo informações da agência ANSA.
Segundo Amaral, não foi correta a forma com que transcorreu a investigação. "Foi muito estranho ver a polícia britânica interromper as investigações no local e deixar Portugal após o casal voltar para a Inglaterra". O ex-investigador levanta ainda uma polêmica sobre as intenções do polícia. "Fica a dúvida se a intenção era de encontrar a garota ou de proteger os pais".
O ex-policial afirma que em sua investigação encontrou evidências de que a garota morreu na mesma noite do suposto seqüestro. A provável causa, segundo ele, seria a dose excessiva de sonífero dado pelos pais a ela para poderem sair para jantar com seus amigos.
No livro recém lançado "Maddie – A Verdade da Mentira", Amaral apresenta parte do material de sua investigação sobre o caso, que, inclusive, foi arquivado em julho deste ano por falta de evidências. Segundo ele, o objetivo desse livro é "contribuir para a descoberta da verdade e fazer justiça, finalmente".
A garota britânica Madeleine, três anos, desapareceu na Praia da Luz, em Portugal. Na ocasião, encontrava-se no quarto do hotel junto com seus dois irmãos.
