Indústria de transformação e serviço eleva PIB

O Produto Interno Bruto (PIB) do Estado de Alagoas registrou um crescimento de 4,4% entre 2005 e 2006. A variação superou a média nacional no mesmo período – de 4% – e o bom desempenho é resultado do crescimento da indústria de transformação e setor de serviços. O indicador foi divulgado hoje (14) pela Superintendência de Produção e Gestão da Informação (Supegi) da Secretaria de Planejamento e Orçamento

Em 2006, o PIB alagoano alcançou o montante de R$ 15,7 bilhões e o PIB per capita cresceu 10%, passando de R$ 4.687 para R$ 5.164. Segundo o relatório, esse resultado foi conseqüência do bom desempenho de alguns setores da economia alagoana, principalmente nos segmentos de alimentos e bebidas e na prestação de serviços terceirizados às empresas.

O setor serviços apresentou um incremento nominal de 13,4%, passando de R$ 8,2 bilhões para R$ 9,3 bilhões. O resultado desse setor é explicado principalmente pelo desempenho positivo dos subsetores alojamento e alimentação (51,4%), em que estão incluídos restaurantes, bares e hotéis; serviços prestados (44,6%) e comércio (15,3%).

A indústria cresceu nominalmente 6,2% em 2006, passando de R$ 3,4 bilhões para R$ 3,6 bilhões. A elevação deve-se à atividade extrativa mineral, que cresceu 48% e têm como carros-chefe a Petrobras e a Braskem, e pela produção e distribuição de eletricidade, gás, água, esgoto e limpeza urbana.

O relatório divulgado pela Seplan ressalta que o setor industrial só não obteve um desempenho melhor por causa da desaceleração na indústria de transformação com a queda na produção de dicloroetano e de soda cáustica.

Ainda na análise setorial, os dados de 2006 apontam para um acréscimo nominal de 4,7% na agropecuária, cujo valor adicionado passou de passando de R$ 1,092 bilhão para R$ 1,143 bilhão. O destaque do setor foi a agricultura, com um crescimento de 6,5%.

Os subsetores que apresentaram as maiores taxas de crescimento nominal no período foram Alojamento e Alimentação (51,4%), Indústria Extrativa Mineral (48,0%), Serviços Prestados às Empresas (44,6%), Pesca (31,1%), Produção e Distribuição de Eletricidade, Gás, Água, Esgoto e Limpeza Urbana (26,2%), Comércio (15,3%), Administração Pública (15,2%), Agricultura, através dos Cereais (14,1%) e da Cana-de-açúcar (10,3%), Serviços Domésticos (12,4%), Transportes (11,1%) e Intermediação Financeira (10,1%).

Fonte: Milena Andrade/Ascom Seplan

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