Casa de Custódia da Polícia Civil
O vereador eleito por Maceió e ex-deputado estadual Luiz Pedro, acusado de ser autor intelectual do seqüestro seguido de morte do servente Carlos Roberto Rocha Santos, deixou na tarde desta quinta-feira, 20 a Casa de Custódia da Polícia Civil, no Farol, onde estava preso há 11 meses.
Para Luiz Pedro sua prisão foi injusta, já que ele afirma não ter envolvimento no assassinado de Carlos Roberto, ocorrido em agosto de 2004.
“Estava preso injustamente. Muita gente fala que sou criminoso porque dei muito nó em marginal. Fui julgado no âmbito político e sei que tem pessoas de influência envolvida na minha prisão. Se eu fosse bandido, não tinha sido eleito vereador por Maceió” afirmou ao deixar a prisão.
Com relação a sua vaga garantida na Câmara de Vereadores de Maceió, Luiz Pedro conta que há planos para construção de creches e asilos para idosos na cidade. “Vou ter muito trabalho como vereador. Irei inaugurar duas creches e abrigos para idosos no Clima Bom e Jardim do Horto” disse.
Ação de soltura foi impetrada no Superior Tribunal de Justiça (STJ) há três meses e o resultado favorável a defesa saiu na última terça-feira, 18 com a confirmação do habeas corpus concedido pela 5ª Turma do STJ.
De acordo com advogado, José Fragoso, a defesa aguardava apenas os trâmites legais para a liberação de Luiz Pedro e hoje efetivamente o vereador encontra-se em lberdade.
“Todo o processo é injusto. Não há provas do envolvimento de Luiz Pedro no crime. Nos autos consta a confissão do autor material, onde ele aponta os participantes e meu cliente não está na lista. O Governo deve responder pela prisão injusta” relatou.
Crédito: Alagoas24Horas/Arquivo
Crédito: Vanessa Alencar/Alagoas24horas
