Estado conclui licitação da obra da AL-101 Sul

O consórcio entre as construtoras Ferreira Guedes/ARG é o vencedor da obra de duplicação da AL-101 Sul. O resultado do processo licitatório será publicado no Diário Oficial desta segunda-feira, dia 1º. Agora, o processo de licitação externo será submetido à análise da Procuradora Geral do Estado e, segundo estimativa do secretário Marco Fireman, a obra, orçada em R$ 140 milhões, deve começar até o final deste ano.

Considerada uma das mais importantes obras estruturantes de Alagoas, a duplicação da AL-101 Sul vai proporcionar benefícios diretos ao turismo da região, pois a construção de cinco pontes e três viadutos vai desafogar o trânsito e facilitar a vida dos motoristas que partem de Maceió em direção ao litoral sul do Estado.

Em virtude da dimensão da obra, o processo licitatório foi executado de maneira minuciosa. O Departamento de Estradas de Rodagem (DER) realizou audiência pública para discutir o tema, e o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) solicitou da Secretaria de Infra-Estrutura um estudo arqueológico assegurando que os trabalhos não afetariam a região do leprosário da praia do Francês. Por se tratar de uma área que engloba duas lagoas e vegetação de mangue, a licença ambiental também requereu tempo.

PPP – A obra já tem garantidos R$ 10 milhões de convênio entre Estado e Ministério do Turismo para a construção do trecho entre a ponte Divaldo Suruagy e a Barra de São Miguel. Ainda há R$ 15 milhões de emendas de bancada para empenho e R$ 5 milhões de contrapartida do Estado, totalizando R$ 30 milhões.

Segundo o secretário Marco Fireman, o Estado estuda alternativas para dar celeridade à obra: sua inclusão no Prodetur nacional ou a realização de uma parceria público-privada (PPP) para o trecho da Barra de São Miguel a Barra de Santo Antônio. Nessa PPP, além de executar a obra, a empresa ficaria responsável pela exploração e manutenção da rodovia.

"A execução de uma PPP para a AL-101 Sul traria benefícios aos usuários da rodovia, pois, se por um lado a empresa teria direito de explorar a rodovia, ela também iria promover a sua manutenção. Além disso, haveria melhor disponibilidade de serviços de primeiros socorros e de telefones", explica Fireman.

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