Falso padre aplica golpes em Arapiraca

Miséria.com.brAntonio Rogério Peixoto é acusado de se passar por padre católico

Antonio Rogério Peixoto é acusado de se passar por padre católico

Após a publicação da reportagem sobre o falso padre alagoano Antonio Rogério Peixoto, detido pela Polícia do Crato (CE), nesta segunda-feira, o Alagoas24Horas recebeu uma série de denúncias sobre sua atuação no período em que esteve no município de Arapiraca. Segundo informações de moradores e fiéis, além de fingir ser padre, Antonio Rogério teria se apropriado de dinheiro pertencente a Concatedral de Nossa Senhora do Bom Conselho.

Antonio Rogério chegou ao município de Arapiraca em novembro e ficou pouco mais de uma semana. Nesse período teria feito contatos e demonstrado interesse em assumir uma das paróquias da diocese. Os fiéis afirmaram que chegaram a vê-lo concelebrando a missa na Concatedral e suas conversas convenciam qualquer um do seu sacerdócio.

Em contato com o Alagoas24Horas, uma fiel da igreja confirmou que Antonio Rogério teria se apropriado do dinheiro do aluguel de um box pertencente a Concatedral, que deveria ter sido entregue ao corretor de imóveis. “O locatário entregou o dinheiro na mão dele, confianando que ele seria mesmo padre e que entregaria o valor para o corretor”, disse a mulher que não quis se identificar.

O falso padre se apresentava sempre de batina e inventou uma série de histórias a seu respeito, inclusive, que teria uma herança para receber, referente à venda de uma fazenda chamada Aracema, localizada no município de São José da Tapera. Algumas de suas mentiras foram descobertas pelos fiéis e funcionários da igreja, dias após seu sumiço misterioso.

“Ele havia dito que tinha dois irmãos e depois chegou com a conversa de que teria uma herança do pai para receber sozinho. Quando questionamos sobre os irmãos, ele alegou que era filho único e que os irmãos eram filhos de outro pai. Essas informações desencontradas deixaram todo mundo desconfiado”, contou uma funcionária da Concatedral.

Antonio teria sumido misteriosamente no dia 18 de novembro, antes da reunião com a dicocese em que pediria autorização para assumir uma das paróquias. O padre falso não possuía referências de outros bispos, nem teria como comprovar seu sacerdócio. Seu destino foi a cidade do Crato, no Ceará, onde foi detido e teve sua identidade revelada.

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