Vilela diz que crise já chegou a Alagoas, mas confia na execução de obras estruturantes
O governador de Alagoas, Teotonio Vilela Filho (PSDB), analisou – na manhã de hoje, em entrevista à imprensa – os efeitos da crise financeira em Alagoas e o quanto isto altera o prognóstico para 2009. De acordo com Vilela, o governo não vai deixar de entrar nos trilhos de desenvolvimento por conta das incertezas do mercado financeiro, diante das turbulências “nascidas lá nos Estados Unidos”. Porém, o governador ressalta que “2009 é um ano que inspira cautela e prudência”.
Teotonio Vilela Filho se disse confiante para o ano que se inicia. O governador aposta que será o ano de confirmação dos projetos de seu mandato. “A crise já chegou a Alagoas, mas iniciaremos o ano que vem em uma posição confortável. Começamos a tocar obras que simbolizam desenvolvimento, recuperação de credibilidade e investimentos no Estado de Alagoas”, explicou o governador.
De acordo com Vilela, as ações estruturantes planejadas para Alagoas estão bem complementadas. “Todas as secretarias possuem convênios firmados para auxiliar na implantação de seus trabalhos. São convênios que variam na ordem de R$ 10 e R$ 20 milhões”, complementou. O governador voltou a ressaltar as 25 obras – algumas, segundo ele já em execução – que contam com a parceria do Governo Federal, por meio do Programa de Aceleração de Crescimento (PAC).
“Estamos trabalhando para inserir o Porto de Maceió no PAC, para começarmos a duplicação da BR-101, garantir projetos junto ao Banco Mundial, que não conseguíamos antes porque não tínhamos capacidade de endividamento. Tudo isto se traduz em investimentos para obras estruturantes. Ainda contamos com o trabalho da bancada federal”, disse ainda o governador.
Na avaliação de Vilela, Alagoas começa a dar exemplo ao Brasil. “Eu fico muito feliz ao ler um jornal e ver que o governador de São Paulo, José Serra (PSDB) vai adotar a idéia do Portal Transparência e do ICMS Segurança, isto ressaltando o que foi feito aqui em Alagoas. Estas declarações geram clima de credibilidade para que se mude Alagoas. Não é filantropia mudar os indicadores sociais deste Estado. É do interesse de todos, porque reflete na vida de cada um de nós”, finalizou.
