Servidores públicos se reúnem para definir estratégias contra decreto governamental

Sionelly Leite/Alagoas24horasSionelly Leite/Alagoas24horas

Dezenas de servidores públicos estaduais estão reunidos, neste momento, no auditório da Central Única dos Trabalhadores em Alagoas (CUT), no bairro do Centro, para definir uma “linha unificada de ação” dos órgãos atingidos pelo decreto 3.555, do Governo do Estado, que prevê a suspensão dos reajustes salariais concedidos a partir de março de 2006.

Segundo o presidente da CUT, Isaac Jackson, a medida do governo Téo Vilela é considerada irresponsável pelos servidores da Saúde, Educação e Polícia Civil e Militar e a entidade “não aceita sequer dialogar com o governo, caso o mesmo não decida retroagir na sua decisão e rever o decreto de todas as formas, para restabelecer as conquistas das categorias”, afirmou Jackson.

O sindicalista afirmou, ainda, que “toda e qualquer medida que tire direitos adquiridos dos servidores será repudiada”, e sugeriu a redução mais drástica no números de cargos comissionados, além da cobrança das dívidas dos principais devedores do setor de agronegócios, segundo ele, setor ao qual Téo Vilela pertence.

Isaac Jackson relatou que todas as categorias atingidas pelo decreto estão marcado assembléias individualizadas para estabelecer as medidas que serão adotadas e todas devem partir para a luta de rua, com mobilizações sincronizadas, acampamentos e greves unificadas.

Após a assembléia de hoje, o presidente da CUT afirmou que as medidas a serem adotadas serão anunciadas na imprensa.

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